quinta-feira, dezembro 11, 2008

Cinema Ubi.

Trabalho fabuloso feito por alunos de cinema da Ubi:
"Azeitona"







http://azeitonaofilme.blogspot.com/


Os meus Parabéns.

segunda-feira, novembro 17, 2008

.Vanitas
Todos os dias que passam tento.
Esquecida a cada dia que passa, vivo a má sorte da distracção que me faz não possuir o que procuro.
Esquecida a cada novo condimento de qualquer coisa que encontrei, e vou encontrando mais, a cada dia que passa… O que em “A Queda” de Camus se conta: “ Gozava a minha própria natureza, e todos nós sabemos que é aí que reside a felicidade (…)”, Seja ela como for hoje, ou o que foi ontem, desde que o hoje se viva entre a precaridade efémera dos prazeres mundanos e o vazio das ostentações vaidosas do Homem…esperando por um futuro de lucidez, clarividência, que são premissas desde sempre procuradas, tornando a fé no seu encontro religiosa para qualquer agnóstico, utópica para qualquer sonhador.
Mas, para mim, que me anulo por tanta falha, é pertinente. Pois é um Tudo que encaixa sempre em circunstâncias de nada.



sexta-feira, outubro 24, 2008

É preciso esquecer, daí ter parado de escrever.
É preciso sentir profundamente para conseguir comunicar devidamente.
E não me sinto, antes perco-me em meias medidas que por escrito a nada correspondem, só a coisas fraquitas.
Destas frases estou cheia.
De ideias deste tipo estou cheia.
Estou cheia de desencanto e desinteresse.
Antes não escrever e encontrar um lugar nos dias que passasse em produtividade, isto criar-me-ia sossego. Para tal é preciso o mesmo ingrediente que se tem no fim.
Bem, Isto é tudo demasiado engraçado, e o sentido de humor falha-me.


É preciso definir em condições para encontrar nas palavras relações.

sábado, setembro 13, 2008





Madredeus de regresso sem Teresa Salgueiro
LUÍS FILIPE RODRIGUES

Grupo edita novo disco ainda este ano.
A antiga vocalista foi substituída por três novas cantoras diferentes.
Depois de uma breve pausa sabática, que correspondeu ao ano 2007, os Madredeus estão de volta. O grupo liderado por Pedro Ayres Magalhães deve lançar um novo álbum de originais ainda este ano, através da editora Farol Música. Teresa Salgueiro, a antiga vocalista, não participa no novo trabalho, pela primeira na história do projecto. Para o seu lugar foram escolhidas três vozes femininas, revelou David Benasulin, da Farol, em declarações ao DN.
De acordo com a mesma fonte, o novo disco inclui um "repertório inteiramente novo", interpretado por Pedro Ayres Magalhães e pelo teclista Carlos Maria Trindade, aos quais se uniram uma série de novos músicos, além das referidas cantoras, cujo nome não foi revelado. O registo abraça também novas sonoridades e instrumentos como a harpa, a bateria, diversos instrumentos de percussão e até uma guitarra eléctrica. O resultado final deverá, por isso, ser mais abrangente que nunca, coincidindo com o abandono das melodias acústicas que celebrizaram os Madredeus. Esta mudança surgiu naturalmente, ao fim de um ano passado a trabalhar nos novos temas. Segundo Benasulin, quando Pedro Ayres Magalhães estabeleceu os primeiros contactos com a Farol "já tinha uma ideia muito concreta da direcção que o disco ia seguir".
A aproximação à Farol não constitui uma surpresa, uma vez que o agenciamento dos Madredeus já era feito por uma empresa do grupo Media Capital, que também inclui a editora. A mudança de selo discográfico podia nem ser muito importante, no entanto, duas décadas depois da estreia com Os Dias da Madredeus, em 1987, todos os discos do projecto foram distribuídos pela EMI.
A ligação precedia porém a própria existência dos Madredeus, enquanto projecto, uma vez que o primeiro álbum foi editado ao abrigo dos contratos que ligavam os dois fundadores da banda, Pedro Ayres Magalhães (dos Heróis do Mar) e Rodrigo Leão (dos Sétima Legião) à editora.
O novo disco dos Madredeus, por enquanto ainda sem título, inaugura assim "uma nova etapa" da carreira dos autores de O Espírito da Paz, como referiu ao DN David Benasulin. Como vem sendo habitual nos últimos anos, a maior parte dos novos temas serão assinados por Pedro Ayres Magalhães. Porém, a ausência de Teresa Salgueiro pela primeira vez, irá certamente notar-se.
Diário de Notíticas, 11/09/08

domingo, agosto 24, 2008

Enquanto o tempo vai esfriando eu reencontro o lugar em mim que dá palavras por escrito, ao mesmo tempo observo motivos que me colocam de frente para a suspeita de um estúpido desgoverno do meu destino diário.
Apenas isso. Perdição…desgoverno.
Reencontro o nunca achado, numa complicação de azares e alegrias que se assumem como ventos que apagam pegadas e marcas que se desejariam pelo menos como lembrança.
Lembrança de uma coragem diante de escuro de breu, que suspeito, apesar de alguma memória perdida, de uma tímida assunção mas de mais coerência que hoje.
Divertido uma adolescente ter mais despacho que uma adulta. Talvez não conhecesse ainda a parte fraca biológica que sobre tudo em nós tem controlo. E nisto ideias é que se enterram. Um corpo depois de acabado ainda serve aos demais.

domingo, julho 20, 2008

Exposição de Pintura que fiz na Ubi.

Faz mais de um ano (Fevereiro de 2007) que apresentei uma exposição no Museu dos Laníficios da Covilhã, que integra o interior da Universidade. Nunca mostrei aqui nada sobre a exposição, mas hoje apeteceu-me devido ao facto de ver o video que fizeram da mesma, apesar da observação final "(...) uma maioridade marcada pela pesca e a descoberta do sexo", coisa que julgo dizerem do "Nós e a Fama", nem o nome nem a explicação que dei na entrevista vão de encontro a essa observação, coisa que me desagradou de todo...enfim, jovens...como eu.
Já quanto notícia posta no Urbi, têm o atrevimento de colocar a minha voz, quando disse explicitamente que não queria que fosse utilizada, a não ser para retirarem ajuda para a escrita...nada a fazer. Começam cedo.
Mas, apesar de todas as minhas lamentações, no conjunto, o trabalho dos alunos de comunicação está agradável.



tubi web

Urbi et Orbi


quarta-feira, julho 09, 2008

Intervenção Efémera
"Espelhar o Tradicional"
Projecto III/2


domingo, julho 06, 2008



Lila Cardoso
Pedido de "Pop Art"
Photoshop CS2
6/07/2008

sábado, julho 05, 2008

Dias, semanas passaram.
Todas as recordações vêm de longe perdem-se no caminho. Mas, agonizada, gostava dessas horas sombrias com sabor de Invernos longos, de lume no fogão.
Tudo mudou não tendo nada a ver como o Verão que começou.
Deito-me e acordo em sossego, não tendo o peso da necessidade de prova, não tendo o peso da necessidade de convívio com outros para me restabelecer dos meus azares, das minhas introspecções que me agonizam. Criei o antídoto para o meu pensamento crítico, olhando-o no entanto com respeito, e frieza necessária à sua satisfação, e principalmente à minha paz estável e incontestável de espírito.
Finalmente consegui arrumar o destabilizado. A Cura reside somente no sabor da longínqua hora de infância, que julguei para nunca mais: doce poção de uma alegria sem razão.




quinta-feira, junho 26, 2008

Amarguro-me mais uma, duas, três vezes com pensamentos vãos que me atam ao desespero da falta de confiança em mim, à falta de crédito que me dou e consequentemente a um amor-próprio corrompido.
Não há brisa fresca num calor intenso que me reanime e me esgote o constante pôr em causa do eu e do mundo que me avizinha.
Sinto-me mal com o meu reflexo, devendo em vez disso ignorá-lo.
A força nasce do esquecer dos desagrados não da sua lembrança, esta só traz incómodo, energia e intenções negativas ou energia e estado de espírito desconfortável.
Eu, sabendo disso não passo da cepa dos tortos e continuo a martirizar-me com os mesmos princípios, com a mesma mesquinhez.
Não há meio. Não há meio de evoluir, subir a escada para um patamar mais confortável e sensato.
Tenho saudades de quando, me pondo em causa, andava em frente.
Como se vive uma coisa e não se sabe recuperá-la? Nem se relembra o caminho para?
Confusão?
Falta de respeito por mim?
Inevitáveis dúvidas?
Dúvidas entranhadas no fundo da minha essência?
É encontrar o que me reduz, e reduzir as causas para encontrar em mim motivos para florescer outra vez.
De resto fico-me pelo conforto que o desabafo me trouxe.
Estou farta de perder tempo, aflige-me o tempo que perdi e perco…
Quero fugir.


sexta-feira, junho 13, 2008

A mim, tudo desaparece quando passa. Infelizmente.
Infelizmente, quando olho ao espelho não me sei ver valor, e isso viabiliza sentir-me entre a espada e a parede quando me apontam o dedo.
Como ultrapassar isto…? Como ultrapassar o desrespeito que criei por mim, nestes últimos 4 anos, e que me tem posto o coração nas mãos?
Os olhos ardem, e a cabeça ferve. Estou farta que não assumam os seus erros, estou farta de conveniências do ego alheio, não havendo respeito pela sua verdade, não havendo compromisso entre assunção de desagrados e coragem de os remediar, não tendo em conta mundo em redor, e de que não haja consciência que o seu ego é um nada que só existe, com alguma esperteza, havendo cordialidade com o próximo.
Como ousam criticar-me por me analisar constantemente afirmando, ser eu, egocêntrica, se tudo se justifica quando sei posicionar correctamente o meu eu perante os outros, pois conheço as minhas falhas melhor do que ninguém, sendo eu a primeira a apontá-las…
Fazem-no e não se pensam, não se analisam, não julgam o que fazem…têm para consigo que não erram, ou se têm…querem que os outros vendem os olhos face à sua sombra. Na realidade não estão bem para consigo…assim nunca estarão bem para com os outros…se não se conhecem a si como podem conhecer o outro? Se não se vergam à sua evidência, como podem escapar ao caos?
Conhecer-me a mim é conhecer o próximo? Estamos todos intrinsecamente ligados por um laço de Espécie, como negar semelhanças básicas no que toca ao existencialismo, ainda mais... havendo a realidade em comum?
Lá vem aquele ditado, que é qualquer coisa como: “ Só amarás, quando te amares a ti mesmo”.
Amar, não é olhar simplesmente a sua imagem …é saborear o que se é, é conhecer e aceitarmo-nos com os nossas virtudes, e principalmente com os nossos defeitos, é darmo-nos ao respeito, se é que queremos que o respeito por nós valha qualquer coisa.
No meio disto, digo, só não me respeito…porque não me vejo, submetendo-me constantemente a conveniências e caprichos de outrem, o que também não é positivo.
Desaprendi de ver o que tenho de bom, ou o que tenho de bom, não faz peso aos meus olhos face à necessidade que tenho de melhorar-me, coisa que me faz ver constantemente erros meus até ao simples capricho dos outros em mos apontarem.
Tenho de definir para mim o que é permissível e saber posicionar-me para que seja cumprido.


terça-feira, junho 10, 2008

Se subo escadas de papelão não sei.
Não leva a nada duvidar da paz, nascida de uma noite mal dormida, de um dia ocupado. Resta-me, sobrando em alegria, acreditar que o estado de espírito de hoje se prolongará, com toda a motivação subjacente.
Delicia-me a visão de uns meses próximos, enriquecedores, em que faço do tempo livre, tapete vermelho de um futuro próximo.
Delicia-me, como sempre, fazer planos, mas desta vez sem utopias e com modéstia… com um forte tempero de realismo que me reconforta, derretendo-me em prazer e paz.
Delicia-me a tranquilidade que reencontro em mim durante os pequenos afazeres…enche-me de sabor o afastamento de vícios que justificam os pecados capitais.
Como me sinto feliz…
Como sinto, arduamente, a libertação de tudo o que me incomodava nas entranhas.
E como é engraçado acabar um dia buliçoso e algo amargo, nos seus azares correntes, com lágrimas presas no canto do olho ao escrever isto… Presas, por medo de assumir uma felicidade ainda não confirmada pelo tempo.


domingo, junho 08, 2008

Agora já de manhã, não tendo dormido ainda, relembro o pacote dos últimos tempos, e peço por tudo, ao que me é mais forte, para não o esquecer, e conseguir tomar uma atitude para modificar tudo até ao oposto.
O que relembro traz-me lágrimas, o presente traz-me lágrimas que escorreguem em silêncio, numa miscelânea de prazer e dor, alegria e amargura.
No meio disto muitos pensamentos de mudança intrínseca me invadem, não no que se liga à minha essência, mas às minhas fraquezas e desatinos, que embora me tragam uma vida de que fiquei viciada, desenham-me um futuro doloroso e incerto, do qual preciso escapar…salvar-me.
Como desejo bastar-me a mim mesma! Isso irá arrumar o meu caos.

segunda-feira, maio 19, 2008

Galeria de Arte - Covilhã
Projecto III/2





Fase 2
 
 
 

sábado, maio 10, 2008

“Porque tenho eu frieiras se nunca tiro as luvas”.
O relógio no Infante dá as batidas, mesmo adjacente a mim, num silêncio pontual, que resulta do 13 de Maio ou das queimas noutras cidades. Deixo de fazer os deveres já pendentes e enrolo-me cada vez mais na inércia, que ontem no meio de macas, bancos e garrafas de soro se deu como tensão baixa, haja ou não boa alimentação, muito café ou sal. Antes isso que preguiça…Preguiça não é curável.
Isto aliviou-me e enquanto me agarrava a um telefone público para chamar táxi, tive um prazer imenso na minha falta de companhia, no meu azar, e nas minhas sucessivas odisseias com a saúde. Tive prazer no silêncio depois da amena expectativa, na ilusão de independência, dadas a circunstâncias… nestas situações, quase sempre solitária, devido ao disfarce, e de me julgar sempre menos mal do que estou. Regozijo-me ardentemente de me erguer sem apoio depois da tempestade. Sempre tive oportunidades neste ponto, pois nunca me iludi com a dor.

quinta-feira, maio 01, 2008

A falar de Miguel...

Porque me levanto sempre tarde?
Porque tenho falta de brio ou vaidade.
Há tempos um amigo meu comentava comigo uma passagem de livro que estava a ler: “Por terras de Portugal e Espanha” de Miguel Unamuno, o que o intrigava então? Porque dizia Miguel que os Catalães tinham erguido com brilho a sua região, tudo à conta da sua vaidade? Por não caírem no seu goto?
Invadiu-me naquele instante que o real motivo que nos leva a bulir é, na maior parte, a necessidade de afirmação perante os outros, e não perante si mesmos. Esta atitude tem ligações intimas com a vaidade, pois na maior parte das vezes essas glórias só existem nos fantasmas da aparência e da língua. Então, feliz daquelas vezes que resulta em algo bom!
Que tem de mal ou de bom, então Miguel Unamuno adjectivar como vaidade a força motriz dos Catalães?
É um sentir que vive em todos nós. Não é uma crítica nem construtiva o que Miguel faz…apenas diz uma verdade, que além de muito humana e habitual, é algo que embora mal visto, perdoável pelo que tem de inato, e que nos põe a lutar por nós e pelo que nos rodeia, ainda que de forma indirecta.
O que poderá haver em Miguel Unamuno, é o sonho, ainda utópico, de que o ser humano um dia se mova por intenções nobres, e não necessite de evidenciar o ego.
Mas a verdade, que eu conheço, e mais ainda Miguel, é que estamos ligados umbilicalmente ao instinto, feliz ou ainda mais: infelizmente.

segunda-feira, abril 21, 2008

Acordo mais uma vez tarde, não devido à insónia, mas pela saída nocturna, que nos últimos tempos tem caído no goto. Levanto-me ainda de sono presente, e tento tomar banho. Volto à cama fecho os olhos e deixo-me estar. Insisto…acordo mesmo, ponho-me em ordem para sair, e lá vou fazer o bem dito trabalho de grupo.
Agora, depois de tudo, de um dia simples mas saboroso, deito-me a relaxar um pouco na cama, finalmente composta, e arredores de quarto espreitando, com a pseudo arrumação de sempre.
Perco-me em pensamentos:
Como era eu antes da Covilhã, antes do começo desde ano, do fim do ano passado, e do primeiro ano em que aqui estive?
Como era eu? Frágil, na minha imagem, e doença.
Tudo me desenha um sorriso quando o penso. E finalmente um ligeiro alívio me invade depois da observação do que sou.
Aprendi o prático… aprendi a amar a contrariedade, como se de um jogo que soubesse bem todos os dias se tratasse…eu, que nem uso jogos.
Como é bom viver nesta independência fantasma, na ordem vaga, nos dias que correm depressa, e no “medo” de perder o tempo que hoje raramente sobra, e que depois desta forma de vida, não existirá. A nova vida depois da ubi julgo ser como uma medalha atribuída, em que numa das faces há falta de tempo, noutra o alivio de encontrar destino.
Por hoje, avanço mais num trabalho e espero acordar amanhã com os pássaros.

domingo, abril 20, 2008


Sandra
Formato A3
Grafitte e lápis de cor

quarta-feira, abril 16, 2008

Ora vai uma imagem minha...

terça-feira, abril 15, 2008

Futuro
Madredeus:
regresso com nova vocalista

Carlos Maria Trindade, teclista do mais internacional projecto musical português, garante que “há vida após a Teresa Salgueiro”O produtor, compositor e músico Carlos Maria Trindade, único sobrevivente dos Madredeus, a par com Pedro Ayres Magalhães, afirmou em entrevista à Vidas que o grupo poderá regressar, muito em breve, ao activo com nova vocalista."Eu e o Pedro Ayres acreditamos, sinceramente, numa vida pós-Teresa Salgueiro. Madredeus é um nome que está gravado a letras de néon no Mundo inteiro. Tem um público global à sua espera. E está certamente à espera que voltemos com ou sem a Teresa, porque o verdadeiro património da banda são as canções. Neste momento, quando eu e o Pedro encontrarmos a voz, a figura, que possa interpretar as canções dos Madredeus, não teremos qualquer pejo em continuar a nossa embaixada. A única dificuldade será encontrar a tal voz, mas também temos que ver que a Teresa, quando começou, não era o que é hoje. Cresceu nos Madredeus", disse Carlos Maria Trindade."Esta pausa é perfeitamente natural, sobretudo se tivermos em conta que o grupo já teve várias vidas: a primeira com a formação original, a segunda sem o Rodrigo Leão, o Francisco Ribeiro e o Gabriel Gomes, que seguiram os seus caminhos. Como tal, é perfeitamente possível que haja uma terceira fase. A Teresa teve uma verdadeira escola nos Madredeus e era previsível que quisesse caminhar pelos seus próprios passos. Ela diz que agora tem de voar sozinha e nós percebemos isso perfeitamente. Não há rancores", acrescentou.

in Correio da Manhã, Vanessa Fidalgo
A música portuguesa precisa deles, precisa há 20 anos, precisará até sempre.

segunda-feira, abril 14, 2008

O INVADIDO! (lol)

Mundos Mudos

Trabalho de Land Art para Teoria da Arquitectura III.


domingo, abril 13, 2008

A propósto
de duas amigas serem espirituosas...

Sê Espiritual e não Religioso...
Cuidado para não tropeçares
...E caires no poço

Poço é apenas um mau dia
Não se tem paciência para ouvir telefonia
Muito menos para ir a roma ouvir repetir:
Não forniques! Podes-te arrepender um dia!
___________________________________
Abifalhando com cortesia
Para a catana, da bifa...
com a mania da maresia

by Bifa
Eu

sábado, abril 12, 2008

Belo concerto de A Naifa no TMG (Guarda).
11/04/2008





sexta-feira, abril 11, 2008

Projecto III/2 - Ex. 3.1 - Entre Estações...
(Trabalho de Grupo)







"Quem olha para fora sonha...Quem olha para dentro acorda..."

quinta-feira, abril 10, 2008

o ferro de engomar
fora do descanso
a velha telefonia
mal sintonizada

o prego enferrujado
a meio da parede
onde repousa discreto
o teu pequeno retrato

vestida de noiva
encostada ao parapeito
uma pequena introdução
a um romance imperfeito

no chão da cozinha
o senhor ao pé de nós
já não me sinto tão sozinha
agora não estamos sós

aqui te deixo
o meu corpo exangue
a partilha da miséria
é mais forte que o sangue
o ferro de engomar- A Naifa

quarta-feira, março 26, 2008

O que é o ciclo amoroso? Exigência e desilusão.

Ninguém valoriza ninguém embora nobre, se não houver incógnitas e terreno por conquistar.
Lá fora faz o mesmo frio que corre no meu peito.
Estou cansada de ambições e pretensões que tenho, estou cansada de utopias que me trazem sofrimento. Cansada de amar, cansada do ciclo que esta aventura constitui. Cansada de não perceber o porquê de amar quando nem sequer me vejo a mim mesma. Não me amo, se me amasse não mergulhava num mar de ilusões sobre mim, e vivia humildemente com as capacidades que me vão dando uma mãozinha aqui e ali sem precisar de as afirmar. Que nojenta necessidade de afirmação é esta? Desejo loucamente a libertação de tudo isto, desejo a genuidade que me fugiu e igualmente a consciência de uma validez de existência por si só, sem precisar de barrocos e rococós a coroarem-me a inteligência. E quando tiver menos ardente de crescer como gente, só aí… serei alguém.
Terei a paz necessária para colocar tudo em ordem.

sexta-feira, março 21, 2008

Festival de Cinema Indie

Este anúncio está muito bem feito!


quarta-feira, março 19, 2008

Espero por mim há dias, espero por encontrar o eu conveniente para pôr tudo por escrito. Espero, e neste momento não sei bem como começar, pois é como condensar uma tempestade inteira num copo de água, dar-lhe um rótulo e esperar que os outros compreendam a sua dimensão e consequências, quando apenas a vêem em maquete.
No entanto, embora julgue que um copo é pouco, por vezes mata a sede, e afinal os nossos problemas não são novidade para ninguém, é certo, e o meu objectivo não é relatar, mas apelar ao âmago alheio através de descrições que lhes são familiares em suas próprias vidas, visto sermos farinha do mesmo saco, reflectindo então o copo toda a realidade em sua volta, com mais ou menos aproximação ao particular.
Começo então.
O facto é que já tive em dias melhores para fazer isto, mas o aquecedor que conservo sempre por perto amolece-me e rouba-me a lucidez de quem está desperto e põe-me rendida a tudo. É assim que tenho andado, num descanso abusivo de quem está farta de emoções, tanto escolares como pessoais, e nem tenho acreditado na minha capacidade de descrever seja o que for.
Todas as experiencias por mais bizarras que nos possam parecer à primeira vista, não são tanto assim, a nossa limitação humana é que nos faz crer que o mundo tem de ter ordem, ser arrumado e que devemos seguir regras impostas por algo maior. A verdade, é que essas regras e ordem nos escapa e o que é certo é que nem chegam a ser aparadas por milésimo de segundo em nossas mãos. Por isso para quê sofrer com os passos fora do risco?
Vivo á margem dos meandros obscuros dessas regras, cumprindo apenas aquilo que acho indispensável ,belo ,e sobretudo conveniente para que as coisas à minha volta funcionem segundo os meus planos de sobrevivência .
Mas, há sempre um lado negativo de tudo, principalmente quando se opta por atitudes radicais.
É negativo quando chega a hora de suportar a dor da ingratidão, da inveja e principalmente da incompreensão, que por mais força que se tenha acaba sempre por nos abalar num limiar de paciência e de saturação, que todo o humano tem para bem da sua sobrevivência.
Venha a dor que vier, já a ultrapasso com facilidade, pois mais duro do que razões externas a nós, é quando a dor vem de factores internos, que é uma constante em mim, e que já passo por ela como uma brincadeira para crianças.
Nos dias adjacentes à tempestade por que passei, senti-me plena e com força para alcançar todas a metas que me tenho imposto e que a preguiça abala assim como os problemas existenciais, mas o facto é que isso adormeceu e voltou a inércia de quem não acredita em si mesmo, e precisa de mais embates até dar valor suficiente ao tempo que lhe escorre entre os dedos, sendo vida que se gasta com desprezo, o que me deixa mais desesperada e com mais problemas existenciais. Que ciclo tremendo!
Preciso urgentemente de me amar e confiar em mim. A verdade é que esqueço estas agruras e vou vivendo por via de imposições necessárias que precisam de resposta, mas o vazio está lá. Ultrapasso quando é estritamente necessário, diria: ponho em standby, sendo este o ultrapassar com facilidade. Mas não sei se feliz ou infelizmente tudo volta, não por gosto pela tragédia, mas por instinto de sobrevivência, quero melhorar-me mas sei que não sigo o melhor caminho, apenas este é inevitável…é o que o meu corpo me dá. Tenho momentos que encontro uma ilusão amorosa por mim e a paz necessária à realização do que desejo, mas suponho não ser forte suficiente pois não a mantenho. Quem me dera que assim não fosse!

Afinal…

“Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma”.

Esperança venha.

domingo, março 09, 2008

Como às vezes tudo parece que se passou com outra que não eu.
Abri a porta às fragilidades mundanas e deixei escapar a paz brevemente conquistada e os ideais, a força e tudo o que tinha de bonito em mim.
Agora deixo-me ir ao sabor dos outros, ainda que indirectamente passando um péssimo bocado.
Deixo-me angustiar com as misérias das suas conveniências. Quem me dera recuperar a força que um dia tive e que fazia um barreira entre as intenções de outrém e os meus sentimentos e simultaneamente lhes tirava o pio.
Sinto falta da paz em plenitude que por não me reconhecer a mim mesma me escapou.
Sinto falta da genuinidade e coragem que se perderam entre doenças e exigências tirando-me o amor por mim mesma.

quarta-feira, março 05, 2008

De tirar o tapete debaixo dos pés...
Encontrei este artigo num suplemento do público:

Comida do lixo

Os "Fregan" são recolectores dos tempos modernos. Uma nova subcultura urbana que cresce em Nova Iorque.
Texto de Erika Hayasaki, Fotografia de Carolyn Cole.





Madeline Nelson prepara o almoço no seu modesta apartamento, em Nova lorque. Uma salada feita de cenoura ralada e alface que ela encontrou no contentor de lixo de uma loja Whole Foods, urna cadeia de supermercados especializada em alimentos naturais e orgânicos. Para temperar o molho, Nelson misturou-lhe um pouco de miso em pó, que encontrou num saco de lixo de Chinatown. O pão que cozeu foi feito com fermento recuperado do lixo de uma mercearia que vende produtos do Médio Oriente.
Nelson é uma ex-gestora de uma grande empresa e tem dinheiro suficiente para jantar em bons restaurantes. Mas ela prefere usar produtos que encontra no lixo e tarnsformá-los em refeições sofisticadas, sem gastar um cêntimo.Hoje Nelson descongelou uma fatia de paté que encontrou três dias antes de acabar o prazo de validade num contentor de lixo à porta de uma loja de alimentos saudáveis e fez uma canja com restos do “buffet” de um restaurante, que conseguiu salvar antes que fossem deitados no lixo.
Nelson, de 51 anos, tinha um salário de centenas de milhares de dólares por ano como directora de comunicação da famosa cadeia de livrarias americana Barnes and Noble. Mas cansou-se uma empresa multimilionária, em 2005 e tornou-se uma “freegan”-uma expressão que combina “vegan”, a designação dos que não consomem nenhum tipo de proteínas animais, e “free”, com o duplo significado de “livre” e gratuito”. Os “freegan”, a urbana em crescimento, são pessoas que reduziram os seus hábitos de consumo e que vivem daquilo que os outros deitam fora.
Os pioneiros eram “vegan”, mas o conceito conquistou comedores de carne.
Ainda que muitos dos “freegan” pioneiros sejam “vegan”, o conceito conquistou Nelson e muitos outros comedores de carne como ela, que não querem depender de empresas que eles consideram que delapidam os recursos naturais, prejudicam o ambiente e beneficiam de práticas laborais injustas.
“0 que nós fazemos é, de facto, socialmente inaceitável”, diz Nelson. “Nem toda a gente vai fazer isto, mas esperamos que leve algumas pessoas a esforçar-se um pouco e a reduzir os seus consumos”.
Nelson costumava gastar mais de cem mil dólares (72.000 euros) por ano em alimentos, vestuário, livros, transportes e na sua hipoteca de um apartamento de três divisões em Greenwich Village. Agora, vive das suas poupanças, faz trabalho voluntário em vez de trabalho remunerado e recolhe comida nos caixotes em vez de fazer compras em supermercados. Condimenta a salada com sementes que colhe nos quintais dos vizinhos, congela as “bagels” e a sopa que encontra no lixo para os fazer durar mais e vendeu o seu apartamento de três divisões para comprar outra mais pequeno, Brooklyn, a uma hora de bicicleta de Manhattan. As suas despesas anuais somam agora 25.000 dólares (18.000 euros). “Tinha umas 40 camisas só para usar no trabalho”, diz Nelson, enquanto beberica um chá quente com folhas de hortelã e estévia — uma planta com propriedades edulcorantes que colheu numa horta comunitária. Abana a cabeça com incredulidade: “Quarenta camisas... Só para o trabalho!”.
Apesar de a reutilização de roupas e de móveis não chocar a maior parte das pessoas, rebuscar no meio de montes de lixo em busca de comida pode ser impensável para muitos. Esta noite, Nelson e o seu amigo “freegan” Adam Weissman organizam uma visita guiada ao lixo de Nova lorque. O grupo inclui quarenta recolectores novatos e veteranos, entre os quais estudantes universitários, um professor de liceu, um taxista e um antigo banqueiro de investimentos. Um veterano distribui luvas de plástico. Um empregado de um supermercado D’Agostino, em plena Manhattan, acaba de pôr o lixo na rua. Os sacos de plástico transparentes que se alinham no passeio marcado pelas manchas de pastilha elástica estão cheios a abarrotar de pêssegos tocados beringelas descoloridas, “bagels” do dia anterior cobertos de sementes de papoila e delícias do mar. Cuidadosamente, para não rasgar os sacos - o que iria espalhar o seu conteúdo no passeio e enfurecer os donos das lojas — alguns dos elementos do grupo desatam os nós dos sacos e começam a rebuscar o lixo com as mãos nuas. O aroma doce-amargo de coentros, bananas e pão espalha-se pelo ar. Duas empregadas de uma loja de pintura de unhas, ali mesmo ao lado, saem para a rua e ficam a olhar o grupo. Alguns dos novatos afastam-se, com um ar envergonhado. “A única coisa que digo ás pessoas que nunca abriram um saco de lixo, para as encorajar, é que experimentem”, diz Nelson. “Avancem”. Alguns começam a encher mochilas e sacos de plástico com comida que parece em perfeito estado de conservação: alfaces, frascos de molho, pacotes de salada com rebentos de rucola, abacates, maçãs verdes e vermelhas, maçarocas de milho — meras migalhas no meio das 23.000 toneladas de comida que os novaiorquinos atiram para o lixo por ano.
“Uau! Alguém encontrou o leite de soja!”, diz Cindy Rosin, 31 anos, uma designer gráfica “freelancer”. “Grande achado.” Dois homens vestidos com elegantes calças pretas, camisas abotoadas e sapatos impecavelmente engraxados aproximam-se do grupo. “Desculpem, mas o que é isto?” diz um deles. ‘É a justiça popular aplicada aos legumes?” “É super-consumismo”, reaponde Gracie Janove, 19 anos, uma estudante de antropologia com um pendente em forma decrescente pendurado de um fio à volta do pescoço. Janove, que mergulhou no seu primeiro contentor de lixo durante uma viagem a França, costuma vasculhar olho das padarias de Nova lorque em busca de bolos e o lixo de mercearias para se abastecer de fruta. D’Agostino’s, TraderJoe’s e Whole Foods — as lojas cujos contentores são mais frequentados pelos ‘freegan” — dão os alimentos comestíveis a que já não querem comercializar a organizações que preparam refeições para os pobres, segundo nos disseram os seus porta-vozes. Mas tanto os “freegans” como os especialistas de alimentação dizem que uma grande quantidade de comida em boas condições vai parar ao lixo. E as empresas mais pequenas muitas vezes não têm acordos com bancos de alimentos e não se querem dar ao trabalho de fazer doações. “Encontrámos latas de conservas e massa em embalagens fechadas”, diz Nelson, que há poucos dias encontrou pilhas de salsa, alface, cebolas e até uma planta no seu vaso num caixote de lixo de uma loja Whole Foods. Às vezes uma loja não vende um alimento porque houve um erro no seu processamento, porque não tem a cor ou a forma certa e não porque ele não esteja em perfeitas condições para ser consumido, diz Beth Osborne Daponte, uma experiente investigadora do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade de Yale, que trabalhou na campanha Hunger io America em 2006. A Agência de Protecção Ambiental dos EUA (EPA) estima que os americanos produzem 245 milhões de toneladas de lixo por ano e que cerca de 12 por cento dele é comida. Muita da comida que as lojas atiram para o lixo no fim do seu prazo de validade ainda está em condições de ser consumida. “É um facto que não devíamos desperdiçar tanto como desperdiçamos”, diz Daponte. ”Mas para mergulhar num contentor é preciso estar disposto a correr um risco. Muita da comida pode estar óptima, mas alguma pode estar contaminada”. Os responsáveis dos supermercados dizem por seu lado que a comida encontrada nos seus caixotes de lixo não deve ser consumida. “Os alimentos que deitamos fora são os que não são comestíveis nem são seguros para doar”, diz Aahley Hawkmns, porta-voz da Whole Foods. Mas os critérios de uma loja quanto àquilo que é ou não comestível podem ser irrealistas, diz Weisaman, que dá um exemplo; uma pessoa em casa não deita fora urna banana só porque tem umas manchas castanhas. Enquanto Nelson e Weissman orientam o grupo até à sua próxima paragem desta excursão pelo lixo, um empregado da D’Agostino’s põe na rua um enorme saco de bagels. Os experientes “freegans’ olham para o saco mas nem sequer param. Em vez disso, conduzem o grupo para a Daniel’s Ragela, do outro lado da rua, que ganhou recentemente o galardão de melhor loja de bagels de Nova Iorque numa votação online. “Somos muito exigentes,” diz Oeirdre Rennert, que prefere não dizer onde trabalha devido ao estigma associado à sua actividade respigadora.
Daniel’s fechou às 21h00 e à frente da loja alinham-se urna série de sacos de lixo pretos. O grupo fareja e apalpa os sacos. Abrem aqueles cujo conteúdo está mais macio e que cheiram a pão acabado de cozer. Há quilos de bagels: de cebola, canela e passas, sésamo... “Às vezes encontramos um saco que temos restos de café misturados com os bagels”, explica Rosin. “Quando eles são simpáticos, separam- nos”Nelson põe de lado dois sacos de bagels para congelar quando chegar a casa. Algumas portas mais abaixo, no pátio exterior de um restaurante elegante, os clientes apreciam um copo de vinho, ignorando os exploradores de comida, enquanto os empregados levantam os pratos meios cheios de massa e salada. Desde que mudou o seu estilo de vida, Nelson aprendeu de quantas coisas pode prescindir. Ainda compra papel higiénico e comida para os seus dois gatos, mas não compra roupa há três anos. Nem entra num supermercado para comprar ovos, legumes, fruta, pão ou café. O seu apartamento está quase todo mobilado com restos da sua antiga vida - um sofá com o tecido algo gasto, uma cuidada colecção de livros — e está decorado com algumas coisas que encontrou no lixo: uma cadeira, um móvel para CD, um tapete, a cabeceira da cama. Os móveis da cozinha estão cheios de comida que não lhe custaram nada: bolos instantâneos, recheio para peru, molho de caril, arroz doce.
O congelador tem pão de aveia, sorvete de lima e de pepino, sopa de tomate e manjericão e bagels. Foi tudo encontrado no lixo. “Isto não é como a carruagem da Gata BorraIheira. Não é porque já passam dois ou três dias do prazo de validade que se vai tudo transformar em abóboras”, diz ela. No ano passado, Nelson perguntou à sua família se não se importava que ela fizesse o jantar do Dia de Acção de Graças com comida recuperada. A príncipio acharam a ideia estranha, mas acabaram por aceitar e por gozar de um elaborado festim. Nelson adorava passear pelos grandes armazéns e comprar livros e sapatos. Agora experimenta a mesma satisfação ao encontrar 20 frangos assados temperados com alecrim num contentor da Gourmet Garage ou enquanto conversa com amigos durante um almoço feito com lixo. E nunca foi tão feliz.•



Exclusivo PÚBLICO/Los Angeles Times



"Nelson ainda faz compras: papel higiénico e comida - para os seus dois gatos (...)"




domingo, março 02, 2008

Exposição no TMG- Actores Urbanos

Nada mais nada menos que uma Teoria de Planeta Terra como Aquário em que nós sendo o peixe que nele subsiste, vamos sendo soterrados com pedras. Os Actores Urbanos são nada mais do que nós humanos, que devendo lutar pelo bem do nosso Habitat fazemos tudo menos isso, indo no caminho oposto. Somos apenas Actores, trabalhamos numa ilusão.

















22/02/2008 Uma das vezes em Lix

Exposição de Leonor Antunes (Chiado 8)


























Café do Museu do Chiado:






Alguns quadros da Lisboa Arte:





























A Brasileira!






Uma das minhas estações preferidas de Metro (Arte Nova):



Poiso de Final de Dia:

29/2/2008

Há momentos de confusão.
Há momentos que me parece ser linear, tendo simultaneamente situações de picos que me apaziguam, sendo o conjunto uma mistura bombástica de felicidade.
Nestes últimos dias, a minha saúde não me sorri, e embora tente levar tudo com calma a fisiologia não deixa.
Tento há quantos dias retirar a emoção transborda das coisas, das ideias incoerentes em mim. Tento fugir do caos que já experimentei, e que por pouco não me levou a realidade de vez.
Vou mais uma vez para Lisboa, espero para bem de tudo que esta névoa passe enquanto as veias da cidade ocupam o meu espaço mental no seu timing apertado, enquanto perco o meu corpo em passos largos e tudo se vai desenrolando num trepidar do metro que fica em memória.

1/3/2008

Toda a tempestade pode ter fim, mas não se conhece o fim do que ela arrasta.
Mal ou bem o fim de semana em Lisboa passou, e apesar de algum susto durante a estadia, à tarde tudo parecia desfazer-se em concentração e espertina, que embora não a 100% já eram mais que bem vindas.
As confusões nascem de fragilidades, psicológicas ou biológicas, mas o importante é controlá-las, mais do que lhes atribuir origem.

quarta-feira, janeiro 30, 2008

Termas em Águas-Penamacor
Projecto III









domingo, janeiro 27, 2008

Não consigo dormir. Tenho esta “coisinha” como nomearam ao telefone hoje quando cheguei de Lisboa. E já que assim é, não durmo, aproveito a oportuna vontade de escrever que me deu, de registar estes últimos dois dias, que espero que me fiquem em memória a longo prazo. Registar…talvez amanhã e só para mim…por hoje fico-me com o que resta de tudo (e é mesmo caso para dizer de tudo) desfazendo esta cabeça pesada em propostas para uma conclusão. A verdade é que apesar de viver intensamente o meu mundinho pobre com alegria ao fechar-me no meu micro-sistema, quando saio dele, mudando de ares, que apesar de bons, não me têm trazido nada que me alimente a alma, tudo o que parecia ter importância soberana para mim desvanece, e chega até a sucumbir no sub-consciente, quer-me fazer crer. O facto é que isto me agrada, pois sinto-me menos doentia, de veras menos obcecada, mais leve e como alguém diz e se cruza comigo “Duma existência banal/Até às luzes da Ribalta/Há dois carris de metal/Desde a Baixa à vida alta”, ou mais precisamente “Adorava estar in/Mas estou-me a sentir out/Frágil/Sinto-me Frágil”. Agora é fazer manutenção do achado, ainda que tenha medo que seja pouco tempo para uma terapia eficaz, pois mal persiste a convicção no meio de tanta emoção. Liberto-me das fragilidades num momento, mal o dia renasce nas origens, tudo me diz a mim que afinal essas coisas que vivi e senti não passaram de Carnaval…Temo. Detesto os dias que se repetem.



No Concerto Fenomenal dos Dead Combo (25/01/2008 galeria Zé Dos Bois, Bairro Alto):



Antes do Concerto:





















(Tudo isto no meio de um propósito para um curso;)