terça-feira, junho 10, 2008

Se subo escadas de papelão não sei.
Não leva a nada duvidar da paz, nascida de uma noite mal dormida, de um dia ocupado. Resta-me, sobrando em alegria, acreditar que o estado de espírito de hoje se prolongará, com toda a motivação subjacente.
Delicia-me a visão de uns meses próximos, enriquecedores, em que faço do tempo livre, tapete vermelho de um futuro próximo.
Delicia-me, como sempre, fazer planos, mas desta vez sem utopias e com modéstia… com um forte tempero de realismo que me reconforta, derretendo-me em prazer e paz.
Delicia-me a tranquilidade que reencontro em mim durante os pequenos afazeres…enche-me de sabor o afastamento de vícios que justificam os pecados capitais.
Como me sinto feliz…
Como sinto, arduamente, a libertação de tudo o que me incomodava nas entranhas.
E como é engraçado acabar um dia buliçoso e algo amargo, nos seus azares correntes, com lágrimas presas no canto do olho ao escrever isto… Presas, por medo de assumir uma felicidade ainda não confirmada pelo tempo.


1 comentário:

Anónimo disse...

Pois é querida...A Felicidade é muito ambigua...Compreender essa sensação, é saber individualizar no universo pessoal, pois o que é motivo de felicidade para uns, pode ser de infelicidade para outros. É um sentimento que se pode diferenciar em cada instante tendo significados diferentes, para individuos diferentes...

Cada um, deve ter consciência que só pode contar consigo mesmo, para realizar seus desejos, vontades e projetos. A procura do auto conhecimento ajuda na transformação de desejos em vontade e da vontade em projecto de vida. Aprendendo a ser responsável pelas próprias escolhas, assumindo o sofrimento dos erros e fracassos e o gosto das conquistas e vitórias.