segunda-feira, novembro 17, 2008

.Vanitas
Todos os dias que passam tento.
Esquecida a cada dia que passa, vivo a má sorte da distracção que me faz não possuir o que procuro.
Esquecida a cada novo condimento de qualquer coisa que encontrei, e vou encontrando mais, a cada dia que passa… O que em “A Queda” de Camus se conta: “ Gozava a minha própria natureza, e todos nós sabemos que é aí que reside a felicidade (…)”, Seja ela como for hoje, ou o que foi ontem, desde que o hoje se viva entre a precaridade efémera dos prazeres mundanos e o vazio das ostentações vaidosas do Homem…esperando por um futuro de lucidez, clarividência, que são premissas desde sempre procuradas, tornando a fé no seu encontro religiosa para qualquer agnóstico, utópica para qualquer sonhador.
Mas, para mim, que me anulo por tanta falha, é pertinente. Pois é um Tudo que encaixa sempre em circunstâncias de nada.