segunda-feira, abril 21, 2008

Acordo mais uma vez tarde, não devido à insónia, mas pela saída nocturna, que nos últimos tempos tem caído no goto. Levanto-me ainda de sono presente, e tento tomar banho. Volto à cama fecho os olhos e deixo-me estar. Insisto…acordo mesmo, ponho-me em ordem para sair, e lá vou fazer o bem dito trabalho de grupo.
Agora, depois de tudo, de um dia simples mas saboroso, deito-me a relaxar um pouco na cama, finalmente composta, e arredores de quarto espreitando, com a pseudo arrumação de sempre.
Perco-me em pensamentos:
Como era eu antes da Covilhã, antes do começo desde ano, do fim do ano passado, e do primeiro ano em que aqui estive?
Como era eu? Frágil, na minha imagem, e doença.
Tudo me desenha um sorriso quando o penso. E finalmente um ligeiro alívio me invade depois da observação do que sou.
Aprendi o prático… aprendi a amar a contrariedade, como se de um jogo que soubesse bem todos os dias se tratasse…eu, que nem uso jogos.
Como é bom viver nesta independência fantasma, na ordem vaga, nos dias que correm depressa, e no “medo” de perder o tempo que hoje raramente sobra, e que depois desta forma de vida, não existirá. A nova vida depois da ubi julgo ser como uma medalha atribuída, em que numa das faces há falta de tempo, noutra o alivio de encontrar destino.
Por hoje, avanço mais num trabalho e espero acordar amanhã com os pássaros.

domingo, abril 20, 2008


Sandra
Formato A3
Grafitte e lápis de cor

quarta-feira, abril 16, 2008

Ora vai uma imagem minha...

terça-feira, abril 15, 2008

Futuro
Madredeus:
regresso com nova vocalista

Carlos Maria Trindade, teclista do mais internacional projecto musical português, garante que “há vida após a Teresa Salgueiro”O produtor, compositor e músico Carlos Maria Trindade, único sobrevivente dos Madredeus, a par com Pedro Ayres Magalhães, afirmou em entrevista à Vidas que o grupo poderá regressar, muito em breve, ao activo com nova vocalista."Eu e o Pedro Ayres acreditamos, sinceramente, numa vida pós-Teresa Salgueiro. Madredeus é um nome que está gravado a letras de néon no Mundo inteiro. Tem um público global à sua espera. E está certamente à espera que voltemos com ou sem a Teresa, porque o verdadeiro património da banda são as canções. Neste momento, quando eu e o Pedro encontrarmos a voz, a figura, que possa interpretar as canções dos Madredeus, não teremos qualquer pejo em continuar a nossa embaixada. A única dificuldade será encontrar a tal voz, mas também temos que ver que a Teresa, quando começou, não era o que é hoje. Cresceu nos Madredeus", disse Carlos Maria Trindade."Esta pausa é perfeitamente natural, sobretudo se tivermos em conta que o grupo já teve várias vidas: a primeira com a formação original, a segunda sem o Rodrigo Leão, o Francisco Ribeiro e o Gabriel Gomes, que seguiram os seus caminhos. Como tal, é perfeitamente possível que haja uma terceira fase. A Teresa teve uma verdadeira escola nos Madredeus e era previsível que quisesse caminhar pelos seus próprios passos. Ela diz que agora tem de voar sozinha e nós percebemos isso perfeitamente. Não há rancores", acrescentou.

in Correio da Manhã, Vanessa Fidalgo
A música portuguesa precisa deles, precisa há 20 anos, precisará até sempre.

segunda-feira, abril 14, 2008

O INVADIDO! (lol)

Mundos Mudos

Trabalho de Land Art para Teoria da Arquitectura III.


domingo, abril 13, 2008

A propósto
de duas amigas serem espirituosas...

Sê Espiritual e não Religioso...
Cuidado para não tropeçares
...E caires no poço

Poço é apenas um mau dia
Não se tem paciência para ouvir telefonia
Muito menos para ir a roma ouvir repetir:
Não forniques! Podes-te arrepender um dia!
___________________________________
Abifalhando com cortesia
Para a catana, da bifa...
com a mania da maresia

by Bifa
Eu

sábado, abril 12, 2008

Belo concerto de A Naifa no TMG (Guarda).
11/04/2008





sexta-feira, abril 11, 2008

Projecto III/2 - Ex. 3.1 - Entre Estações...
(Trabalho de Grupo)







"Quem olha para fora sonha...Quem olha para dentro acorda..."

quinta-feira, abril 10, 2008

o ferro de engomar
fora do descanso
a velha telefonia
mal sintonizada

o prego enferrujado
a meio da parede
onde repousa discreto
o teu pequeno retrato

vestida de noiva
encostada ao parapeito
uma pequena introdução
a um romance imperfeito

no chão da cozinha
o senhor ao pé de nós
já não me sinto tão sozinha
agora não estamos sós

aqui te deixo
o meu corpo exangue
a partilha da miséria
é mais forte que o sangue
o ferro de engomar- A Naifa