Para encontrá-lo, é necessário ter os olhos vendados. Sentir. Pisar o chão polido, lavado por um homem de cabelo, olhos e pele escura, e não escorregar.
Cegos pela escuridão estão um escritor deslumbrado, um professor de educação física resignado e perdido nos seus sentimentos, e um jogador de futebol profissional à procura de alguma cultura, sem nenhuma luz prévia que, uma vez na escuridão, abra portas às suas pretensões.
Num instante todos se tocam…e nenhum se invade do seu ofício…na apresentação. Perdidos em imagens que se lhes apresentam, vindas do Museu dos Sonhos, habitado por criaturas que são o reflexo deles.
Na invicta escuridão, um estrondo se sobrepõem aos três visitantes…e o quadro desaparece…fora destruído.
É então que os três diferentes seres e viveres se dispersam das suas amarguras, e se deixam levar pelas suas convictas imagens. Despedem-se.
Qual o Título do Quadro? Frustração.
Resta-lhes a sua essência e vibração profundas…
Pelo encontro se desfaz o dissabor do que nos leva à dispersão…
sexta-feira, outubro 29, 2010
Mais um dia “In”…diferente de mim
( ...uma personagem de um filme, coloquei-a a viajar ao meu lado num comboio.
O que vai acontecer?)
Estação do Oriente? Num dia frio, avanço com calma e trepidante.
Sol clemente, sempre com pressa de ir a poente, buscar o mistério de um outro lado de uma bola veemente em amores…dissabores…conveniências…ardências…rancores…complacências. 19:30…Tons de verde alface ardente como se o sol tivesse sido quente, que fizesse brotar cor a partir de si…findo com enlace em dois lugares no comboio… começasse.
Nas esquinas, uma pessoa em cada par de cadeiras…umas feias outras não, embora digam que em Portugal, bonitos, não faltarão!
Olho novamente. Penso. E se toda a gente de repente, saísse do seu largo lugar e ocupasse as cadeiras vagas, mesmo que ao lado não estivesse o seu par? E se houvessem professores no comboio? Sentar-se-iam, a jeito de quem recomenda, ordeiramente, em lugares com ocupação lateral? Sem mal, não esquecendo assim a sua moral.
Esqueço.
Estará a minha colega em casa a olhar a parede Azul cor de vómito alcoólico…mal pintada…no meu quarto, com roupa espalhada, desdenhando, como quem não quisesse nada? A Fumar. Num dia para si assim bucólico.
Ao meu lado, “sui generis”, vestida com cores tiradas de um quadro de Matisse, com expressão surreal de um quadro de Chrico. E eu. Como saída de um quadro matérico. Ossos, carne e nada.
19:45. Dá-me um sorriso. Nome? Amélie. Insegura mas compenetrada em si, relembra a sua infância com as cores da sua roupa, num visível passado de insegurança mas de lembrança cor-de- rosa…E foi assim, que reencontrei o cuidar de mim. E dela?...que nem a boca abri! …Quem cuidará?
sexta-feira, outubro 22, 2010
Fama enclausurada
(Diálogo entre Jorge Palma e o Super Homem, num elevador)
“Eu não sei bem quem tu és”
Não me pises os pés
Estamos em perigo…
“Olá cá estamos nós”
Sempre apanhei o elevador
Que me levou a parar
A utilizar o que não preciso
“Hoje não vejo o sol
Nem seu reflexo lunar”
“Levas asas nos bolsos”
Por isso te gabas não precisar
“As redes são passageiras,Arquitecturas de fuga”
Se não o encontrasse aqui
Transformava-me em pássaro no ar
“Não sei bem quem tu és…”
Não faça então de conta que sabe…
E não me pise os pés!
(…)
quinta-feira, outubro 21, 2010
Não Simples, que mente.
Simplesmente se devia viver sem que a vaidade nos tirasse esse modo de fazer. Simples. Sem medo.
Causa dessa coisa, à humanidade…Vestida e Crua à procura de algo para subir mais, nem que para isso faça mal ao muito próximo de si.
Para quê condenarem-se à morte ainda em vida? Não são eles mesmos, fingem.
A Tumba destes não terá flores devido aos horrores?
Terá. São esses que prosperam. Os que passam e ultrapassam os demais sem sentimentalismos mais.
Pela simplicidade se alcança a maioridade... que não se vê, mas concretiza a felicidade, mesmo que para isso se julgue a maldade como um bem complementar à verdadeira Natureza do Homem. O viver em Amizade.
Porquê usar máscara?
Esconde o que não se é?
Também…ninguém pediu para ser fora do que lhe pertence.
O que não lhe pertence é roubo à imaginação, sendo esta Cão desobediente, que mais do que aos outros, ao seu dono mente.
segunda-feira, outubro 18, 2010
Uma vez na Covilhã- O PRÉDIO
Sublime!
sexta-feira, outubro 15, 2010
Depressão pelo lado de fora
Nas esquinas do meu quarto
Nas paredes, nas fotografias nelas coladas
Na Mona Lisa despida à porta
Na televisão apagada
Na vela gasta, na electricidade cortada
Neste recanto do quarto onde me deito
Onde sempre quis ter gente sentada
Distraída.
Estou eu aqui denunciando a inércia de mais um dia de depressão, olhando a gaveta onde estão as cápsulas do país das maravilhas, em que acabo sempre descaída
Em passos vagarosos como a pressa que tenho por ti
Dirijo-me à cozinha onde no frigorífico
desligado sobra fruta que no dia anterior surti
já quente, comida num dia demente de chuva
sem raios de luz veemente
depressa este se põe, pois nele fingi que vivia,
de sorriso apagado
mas de coração apaziguado
merecido descanso soterrado
nas ausências dos nadas a que me habituei
E na humidade nocturna, namoro o escuro,
onde no íntimo, sempre vagueei
Devido a uma conta por pagar
Adormecendo pobre mas segura
que quando tudo está contra vontade
é porque anteriormente a consumimos,
mal ou bem,
Em Liberdade.
quinta-feira, julho 15, 2010
Mais bebés!
14/07/2010
terça-feira, julho 06, 2010
Tríptico Acrílico s/tela 05/07/2010 100x120 cm
sábado, junho 12, 2010
Uma foto de arrancar coração.
A cidade francesa de Cannes foi, pelo terceiro ano consecutivo, a capital mundial de fotografia, com a realização de mais uma edição dos Sony World Photography Awards, integrada no festival Internacional de Fotografia de Cannes 2010.
O mais cobiçado de todos os prémios, o L'Íris d'Ór foi atribuído, este ano, ao fotógrafo italiano Ausili, vencedor da categoria Reportagem, com o trabalho intitulado "Hidden Death" efectuado numa unidade de abate de animais. Para além de equipamento topo-de-gama, da Sony Ausili arrecadou um prémio monetário de 25 mil dólares.
sábado, junho 05, 2010
Canção do Avô
Não sei como dizer. Ficará o não dito pelo dito.
Nas suas reminiscências passadas, vivem com mais sensatez, num corpo que já não é seu, o curto efémero num escangalhado de breu.
São mas não podem, querem mas não sonham...eléctricos em cadência, aos quais a decandência não rouba vivência, ainda que pacata e não segura no seu mais puro auge de compreensão, engenho, e desprezo pela amargura.
Ficarão, sós ou não, até que algo os rebaixe à sua condição, ínfima força da lembrança leva-os na memória dos que ficarão, até que estes sucumbam, por sua vez, com desagrado, ou até não.
sexta-feira, junho 04, 2010
Do Tango à Valsa
Vem de longe o caminho que leva o pecado ao perdão.
O pecado é fácil, dançá-lo com elegância a ponto de admirá-lo, sem necessário perdão, é como rosa que nos espeta e justifica-se com sua magnificência.
Porque não dançar Valsa? Ter a leveza sem o mistério de um nenufar, mas a elegância, virgindade e beleza de um Lírio?
Porquê Rosa vermelha? Sim, mas que esta apenas anteceda a cor-de-rosa.
Amar sem respeitar os defeitos é gostar de rosas sem espinhos, desejar lírios sem pudor, e deslumbrar-se com o misterioso nenufar, que não resiste sem o seu lago escuro... Uma vez em mãos...sucumbiria.
quarta-feira, maio 26, 2010
"Interiority
and
Freedom"
Hoje sem querer, descobri este artigo que pelos vistos é "antiquissimo" e nunca soube da sua existência...bons tempos :) JÁ LÁ VÃO OITO ANOS!
A “Beleza” deve ser um dos conceitos mais difíceis de definir. Pode-se tentar, mas nunca se chegará a consenso, nem mesmo na essência do conceito. Não me vou pôr para aqui a discutir Platão mas, na realidade, é algo que está omnipresente nas nossas vidas e, de certa forma, todos procuramos o “belo” em nós próprios e nos outros e nas coisas que nos rodeiam
Também é uma coisa que começa a definir-nos à nascença. Aquilo que mais se ouve família e amigos exclamar ao visitar um recém-nascido é como é bonito (com mais ou menos entusiasmo, consoante a verdade da coisa...).
Depois nos jovens adolescentes, a constatação de se ser diferente por se ser bonito e que pode trazer coisas muito negativas, nomeadamente no que respeita à sociabilização, porque se é “bonito”, os amigos não se fazem com facilidade, em especial com as pessoas do mesmo sexo, enquanto que com o sexo oposto a aproximação é demasiado fácil e todos pretendem a sua companhia, sendo a amizade um logro, pois o interesse é outro.
Mais tarde, na idade adulta o estigma continua e a sociedade, em geral, Machista, associa coisas negativas em especial às mulheres bonitas e tanto mais negativas quanto maior a beleza. As pessoas acham que as mulheres bonitas se sentem superiores (mas são os outros que as vêm assim...) e acham que elas sentem ter a prerrogativa de serem admiradas e amadas, e ter o direito de tratar os outros da maneira como bem entenderem. São consideradas cruéis, pouco inteligentes, egoístas, exigentes e insatisfeitas, frias e arrogantes. E ouvem-se coisas como o que dizia um amigo meu no outro dia: “a vida é muito mais fácil quando se nasce mulher, bonita, alta, magra, loira e de olhos azuis”. Mas é pura mentira…
Na realidade, as mulheres bonitas foram estereotipadas, já para não falar das loiras e como tal sofrem ao longo da sua vida uma série de rejeições simplesmente pelo facto de serem bonitas. Sim – rejeições!
É muito mais difícil provar valor e mérito, porque os outros têm muito mais dificuldade em se distanciarem do que vêem. A partir de certa idade, é muito mais difícil integrar-se socialmente em novos grupos, porque as outras mulheres se sentem ameaçadas e reagem com desconfiança, enquanto os homens entram em “combat mode” de conquista que obriga a mulher bonita que quer ser levada a sério a escolher entre duas opções: mascarar-se de feia, ou ser fria e distante, podendo tornar-se, de facto, antipática ou arrogante.
É sempre um esforço desgastante. Nos relacionamentos amorosos então ainda pior, porque uma mulher bonita se vai tornando, tendencialmente, cada vez mais desconfiada de que o outro a quer apenas pelo que vê.
As mulheres bonitas têm como qualquer pessoa, mais em si e talvez sejam as que mais precisam de se sentirem desejadas pelo que são por dentro. Ou, paradoxalmente, e isto acontece mesmo, a beleza afugenta os homens que as mulheres mais bonitas realmente querem, por não se acharem capazes, ou dignos, de tanta beleza. Claro que também há mulheres bonitas que têm a sorte de ter um percurso mais fácil no campo das (des)ilusões amorosas, porque têm também a sorte de serem pessoas mais completas, ou mais maduras e são de facto pessoas confiantes e seguras de si.
Claro que há muitas mulheres bonitas que aprenderam a viver valendo-se apenas da sua beleza, mas essas são geralmente as que não têm mais nada - e são as que mais mal fazem às suas similares, ao darem sustento ao estigma.
Não é por acaso que existe um ditado que diz “quem feio ama, bonito lhe parece” e não me consta que exista nenhum, que diga que se perdoam e aceitam outros defeitos às mulheres que têm o maior deles: serem, simplesmente bonitas... O mal das mulheres bonitas é que quase ninguém quer encaixar mais nada em "valor" para além da sua "beleza".
terça-feira, abril 13, 2010
Feliz aquele que consegue entender a causa das coisas.
Mas também quando não há explicação, temos de ultrapassar o limite do entendimento e ser generoso connosco.
quarta-feira, abril 07, 2010
Centro de Artes e Espectáculos
Trabalho Final da disciplina de Desenho Urbano
Na criação deste projecto arquitectónico, teve-se em consideração a malha urbana da cidade em estudo, sendo uma cidade cuja topografia é marcada por declives e vales acentuados que formam a Covilhã. Observadas as condicionantes e as realidades do local, obteve-se um conjunto edificado que surge no terreno de forma natural, com o objectivo de enquadra-lo na paisagem, acabando por enterra-lo mas não na sua totalidade, permitindo que os transeuntes andem por cima dos edifícios, e quem está dentro deles contemple o exterior, como quem está fora observa o interior, havendo maior dinamismo entre interior/exterior, através da cobertura em vidro que resiste ao peso. Esta ideia de enterrar o edifício, tende a valorizar esta margem sul da Cidade da Covilhã, que na década dos anos 60, era uma zona rural, tipicamente destinada à agricultura, em que no seu redor existiam apenas pequenas propriedades rurais ou terrenos baldios.
Actualmente, as construções projectadas nestes espaços da Zona da A.N.I.L, são construções de habitação em altura, que surgem geralmente de forma descontínua em relação ao crescimento urbano, atendendo que o centro histórico da cidade encontra-se na encosta da Serra da Estrela.
Assim, tendo em conta o passado desta área de intervenção, optou-se por criar um conjunto edificado que se auto enaltece através da forma orgânica, que se liga com a intenção de se criar um jardim emergente de formas circulares que privilegiam a circulação dos utentes, e um melhor desfrute das actividades dentro dos espaços, já que de todos os ângulos se consegue abranger o espaço na totalidade. A malha subjacente à criação global deste projecto, baseia-se em dois grandes círculos que contêm as áreas que se pode e que se pretende intervir, na intersecção dos dois círculos surge um menor, que se espelha para ambas laterais, o restante espaço é ocupado por círculos menores que vão tendo formas cada vez mais pequenas e simétricas em relação aos círculos espelhados através do circulo da intersecção dos dois círculos maiores. O desenho não é totalmente simétrico entre si, pois o tamanho dos círculos varia com os limites da possibilidade da intervenção, daí ter áreas diferentes cada edifício; atenua-se a diferença entre o conjunto nas duas maiores delimitações através de um jogo de simetria dentro o corpo de cada circulo. Pretendeu-se que o desenho final do jardim estivesse ligado ao tema Artes e Espectáculos, então sugere-se através da forma uma paleta de pintura dada pelo relvado, conseguindo-se uma forma mais definida desta, também através dos encontros das formas circulares do traçado regulador, em que os círculos são as diversas tintas utilizadas no acto de pintura. As maiores são as cores primárias as menores cores secundárias que derivam da mistura das cores “de maior tamanho”.
É uma forma de preservar a sua antiga imagem, reproduzindo espaços verdes com vista a melhorar a qualidade de vida dos habitantes da cidade.
É desta forma recuperada uma história ligando-a às limitações existentes no espaço de intervenção. Pretende-se fazer uma adequação entre a arquitectura e a paisagem, de modo a contemplar a envolvente mas de uma forma discreta, e de suprimir o vazio cultural na Covilhã, criando-se um Centro de Artes e Espectáculos, que dá apoio também às áreas artísticas presentes na Universidade.
quinta-feira, fevereiro 18, 2010
Projecto IV/1
O projecto elaborado procura ir ao encontro do lúdico dentro do espaço habitacional, de serviços, no espaço urbano.
Para tal recorri a reminiscências do passado de onde capturei os vãos das antigas fachadas, através do tipo de janelas simuladas, anteriores à segunda guerra mundial, e fundi-as com o conjunto agora existente recortando-as pela cércea do edifício. Estas fachadas são frescas e luminosas de verão pois são de vidro, colocadas em afastamento da fachada a 30 cm, deixando circular o ar, são acolhedoras de inverno uma vez que estas deixam passar o pouco sol calor existente no local (Gdansk-Polónia), criando “efeito de estufa” juntamente com o isolamento existente nas paredes, aquecendo. As janelas que constavam anteriormente no edifício foram mudadas, sendo iguais em todo o conjunto, com propósito de uniformização.
Num propósito de se vivenciar o natural de forma lúdica e não passiva, criei desníveis que variam com 50 cm entre si, até ao rio que passa adjacente ao quarteirão, contendo estes iluminação, e rasgo sim, rasgo não, relva ou pedra calcária. O desenho destes desníveis foi criado a partir de um polígono que nasce dos limites do próprio quarteirão, abrindo-se para a zona que se deseja pedonal.
Os edifícios estão suspensos por pilares para dar maior respiração ao espaço e melhor vivência do mesmo. As zonas comerciais aparecem dadas pelos limites do edifício e junção com os rasgos brancos do leque do pavimento.
Escolhi fazer um edifício de habitação multifamiliar num dos edifícios propostos, já que todo o quarteirão é destinado a isso, virá a propósito propor uma organização de apartamentos. Nestes, tentei simplificar o espaço, num conceito usado no movimento modernista, usando kitchenette, em que fiz dos espaços de uso colectivo um só espaço, para agilizar o convívio entre os habitantes do mesmo.
A realidade tem os seus limites, e expô-la demasiado é convertê-la em ficção - Agustina Bessa-Luís
"Em que medida os nossos problemas o são tanto como a nossa invalidez? Em que medida o próprio desespero do jovem é a expressão do seu modo de ser alegre?"
Vergílio Ferreira
Controlo
Sabido um termo já de cor, esquecemo-nos de que o não sabe de cor quem o lê pela primeira vez. Assim o trocamos por outro que só por nos ser mais novo nos é mais eficiente - esquecidos de que a sua idade não é dele mas do uso que tem, de que a fadiga que vem dele é a fadiga que vai de nós.
Vergílio Ferreira
Solidão
Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo... isto é carência.Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar... isto é saudade. Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe às vezes, para realinhar os pensamentos... isto é equilíbrio.Tampouco é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente, para que revejamos a nossa vida... isto é um princípio da natureza.Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado... isto é circunstância.Solidão é muito mais que isto.Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão, pela nossa alma. - Fátima Irene Pinto