Já voam 5 anos, alguns deles sobre chuva, e que custam a sarar, pois não têm condições de voar, espero contudo que esta situação seja um ainda.
Relembro a minha independência "vaidosa" doas 16 anos, relembro Paris, a viagem que com alcobasenses fiz, e relembro o preciso momento em que positivamente me classificaram, em muito tempo. Relembro os primeiros sorrisos a uma estranha, que era eu, que entra ( consoante a normalidade na altura) com naturalidade, descontracção e um travo de atrevimento no grupo de viagem. Relembro as objecções que em Versailles se renderam, a camaradagem com que por 3 vezes fomos expulsos do Sacré Coeur, à custa do riso, relembro o carinho com que as gafes eram recebidas. Relembro e saboreio tudo como um reacender social que não tinha desde a infância, graças a uma consensual e embrional boa educação de Alcobaça, digam lá as cobras e lagartos que disserem.
Ontem tudo que era e que se confirmou nesta casual viagem reapareceu quando ao som da música vejo o meu corpo render-se à coreografia com obdiência, confiança e liberdade dos membros, da aura, que não sentia fazia anos e que o meu social de hoje tende a apagar. Mas porquê me tornei tão susceptível, quando caminhei tantos anos sobre tristeza e solidão mas com a graça de quem não liga ao caso? Será a fase "pré-adulta" mais frágil que a adolecência? Ou será que a exigência que lhe corresponde nos faz cair em dó?
Relembro a minha independência "vaidosa" doas 16 anos, relembro Paris, a viagem que com alcobasenses fiz, e relembro o preciso momento em que positivamente me classificaram, em muito tempo. Relembro os primeiros sorrisos a uma estranha, que era eu, que entra ( consoante a normalidade na altura) com naturalidade, descontracção e um travo de atrevimento no grupo de viagem. Relembro as objecções que em Versailles se renderam, a camaradagem com que por 3 vezes fomos expulsos do Sacré Coeur, à custa do riso, relembro o carinho com que as gafes eram recebidas. Relembro e saboreio tudo como um reacender social que não tinha desde a infância, graças a uma consensual e embrional boa educação de Alcobaça, digam lá as cobras e lagartos que disserem.
Ontem tudo que era e que se confirmou nesta casual viagem reapareceu quando ao som da música vejo o meu corpo render-se à coreografia com obdiência, confiança e liberdade dos membros, da aura, que não sentia fazia anos e que o meu social de hoje tende a apagar. Mas porquê me tornei tão susceptível, quando caminhei tantos anos sobre tristeza e solidão mas com a graça de quem não liga ao caso? Será a fase "pré-adulta" mais frágil que a adolecência? Ou será que a exigência que lhe corresponde nos faz cair em dó?
2 comentários:
é sempre bom recordarmo-nos do passado, daquilo que já lá vai...
quanto à fase pré-adulta que tu focas é a meu ver o meio caminho de quem perde a inocência e ganha a responsabilidade à força, aí percebemos que temos cada vez mais sobre os nossos ombros a obrigatoriedade de ser a pessoa que contribui para uma sociedade que de inocente nada tem.
A Vida está sempre a mostrar-nos o caminho para a felicidade, mas nem sempre lhe ligamos,tendo sempre a tendência de sofrermos com o pouco que nos falta e gozarmos pouco o muito que temos.
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