quarta-feira, novembro 08, 2006

Dar a mão...recusa em vão
Sexta-feira passada a caminho de casa e com o carro cheio fazia-se silêncio. Venha ele de que razão vier para mim começa a entrar na categoria das coisas às quais dou um tempo de descanso, pois esta coisa de estudar muito disso tem a dar. Ora, mas não será para falar das minhas novas viagens Covilhã-Nazaré e vice versa que escrevo agora aqui, mas talvez do silêncio.
Hoje vivem-se paradoxos como qualidades, coisa que há anos me anda a dar volta à estabilidade emocional, mais concretamente, vive-se no silêncio e solidão por opção, e também: por azar.
Cada ser humano constoi um mundo, seja ele solitário ou não, mas o certo é que tem receio de abrir as portas nos dois casos, porque, sabe-se lá, o vá depôr do seu estatuto com a sua chegada, ou descobrir que o mistério que acompanha toda e qualquer solidão, não é assim tão misterioso, seja: interessante. Mais recentemente descobri que há quem tenha pavor a desconhecidos, esquecendo-se que os conhecidos de hoje foram os desconhecidos de ontem, e quem sabe, se não serão os esquecidos de amanhã...e agora? Cai-se na onda do pseudo mistério da solidão? Será isso o mais confortável?
De qualquer das formas, face a estas duas situações, não me resta alternativa senão armar-me em penetra e invadir o mundo alheio der por onde vier, e julgo não me vir isso a custar tão caro como o exemplo de Lisboa :de recusas sucessivas.
Lisboa onde um mapa mostro para saber indicações e onde mas recusam com receio de estas serem o pretexto de entrar no seu tão vazio mas pedante mundo. Será Lisboa tão igual ou diferente de terras menores?
Lisboa que és aparência desprovida de excelência de actos genuínos e que tanto penas por impessoalidade dada pelos teus gambuzinos.

5 comentários:

Anónimo disse...

Quando se faz silêncio entre pessoas que bem se conhecem, este a maioria das vezes é aprazível, mas se entre pessoas que mal se conhecem, o silêncio se faz (notar), este é desconfortante por indelicado. Infelizmente, cada vez mais as relações humanas se tornam difíceis porque nós aprendemos a voar como os pássaros, a nadar como os peixes; mas não aprendemos a simples arte de vivermos juntos como irmãos, como dizia Martin Luther King.

Rodrigo disse...

Com intenção, ou não, o teu texto é inspirante e transmite toda a sua razão por entre palavras certas ou mesmo exageradas.

Os "solitários" têm sensações que apenas eles as vivem, ou vivem dessa maneira, por isso só eles sabem pq fazem bem em ser assim, por menos razoável que pareça ser a atitude. Por apenas eles entenderem, é que os outros julgam por receio o que eles tomam por opção.

Cumps!

Rodrigo disse...

Todos temos ideais que não seguimos por opção

Anónimo disse...

no fundo no fundo todos falam sobre a solidão mas não me parece que saibam o que ela é...
sinceramente eu também não sei, embora pense que tal...

no entanto, faço de minhas as palavras desse senhor que enquanto caminha apaga as pegadas dos outros,tem sem réstia para dúvidas muita razão no que diz.

os mais sinceros cumprimentos,
sem ressentimentos! =)

Anónimo disse...

A solidão não existe!!! Ja repararam que nas alturas que mais ansiamos pr tar com alguem é kdo n estamos verdadeiramente bem connosco próprios??