Há dias em que não se consegue escrever, assim como os há que não se consegue desfrutar ou deixarmo-nos envolver.
Há tempos em que se vive longe de tudo, o que mais não é do que um divórcio da consciência emotiva, por muitas vezes necessário.
Gostava de escorregar junto de uma gota de água que percorre um vidro, de condensar-me acompanhando a maresia, de viver como o fim de mim fosse o fim do meu dia.
Por uma cidade de imposições hoje de bicicleta vagueei fugindo do calor em que o andar tornava brisa.
Gostava de conquistar essa transfiguração de adversidades, tomando o problema como emblema a apanhar, e assim da brisa passar a quadro impressionista.
Detesto viver como nenúfar isolado num verão acalorado, onde tudo se passa e nada se põe do meu lado.
Há tempos em que se vive longe de tudo, o que mais não é do que um divórcio da consciência emotiva, por muitas vezes necessário.
Gostava de escorregar junto de uma gota de água que percorre um vidro, de condensar-me acompanhando a maresia, de viver como o fim de mim fosse o fim do meu dia.
Por uma cidade de imposições hoje de bicicleta vagueei fugindo do calor em que o andar tornava brisa.
Gostava de conquistar essa transfiguração de adversidades, tomando o problema como emblema a apanhar, e assim da brisa passar a quadro impressionista.
Detesto viver como nenúfar isolado num verão acalorado, onde tudo se passa e nada se põe do meu lado.
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