sábado, agosto 25, 2007

Uma vez a visitar o 1/3 da colecção Berardo.




Muita coisa lá estava, entre aulas de arte para miudos, o que me fascinou; mas o que mais mexeu comigo foi esta escultura que mesmo ao perto, tinhamos de observar exaustivamente para conseguir discernir que não era real. Na foto quase parece uma esculta (e é) mas lá pareciam duas pessoas, não só pelo realismo de conjunto, mas também pelos pormenores impressionantes. Quando dei de caras com isto estremeci por completo, e não pela surpresa, mas pelo fascinio de confirmar, mais uma vez, que um momento deste genero é mágico que baste para se considerar arte. Só por si. Sem necessitar de habilidades especiais.

4 comentários:

Rodrigo disse...

Tanta aprovação a obscenidade! Pura porcalhice num museu nacional. Haveria de ser no tempo do meu Oliveira de Salazar...

Rodrigo disse...

E por falar em Salazar, sinto-o vivo de cada vez que leio "O seu comentário foi guardado e ficará visível após a aprovação do proprietário do blogue."

:PPPPPPP

Anónimo disse...

Sim, é realmento obsceno... pornográfico e com o unico intuito de ajuda à mastrubação. É mesmo uma grande vergonha que se mostre a natureza humana com algum realismo num museu nacional, que devia apelar à consciencia patriotica e deveres civicos apenas, e NUNCA levar-nos a tomar consciencia do que somos, afinal de contas o que interessa isso para o conforto social e económico do eterno Portugal.

Anónimo disse...

...Se olharmos a Natureza pelo perísma do amor, ela é, e sempre será de uma beleza eterna. E quando o artista consegue captá-la na sua essência, como foi o caso, ela tornar-se-á inesquecível.