terça-feira, outubro 03, 2006

Hoje.
Deixo cair no chão os restos de um eu em aflição, e nesse afigura-se um reflexo forte em estabilidade, embora com algumas intermitências que me deixam não a medo, e ainda bem, mas em dúvida.
Habita-me agora uma frágil (talvez) força em crescimento e expansão que exala pelos poros em lugar de uma transpiração de insegurança que me invadia e me consumia até às entranhas.
Todo este estado me é novo, não recuperado, e assim talvez conhecido, como julgava que iria ser, e para além de ser novidade, coisa que gosto sempre de saborear, traz consigo uma força motriz que não me surpreende vir a acompanhar.

5 comentários:

Anónimo disse...

A realidade apenas se forma na memória; as flores que hoje me mostram pela primeira vez não me parecem verdadeiras flores.
Autor: Proust , Marcel Tema: Memória

CoaBreca disse...

Errante:

A verdade é de dentro de nós que a sabemos, não do olhar dos outros!
Espero que essa não seja a tua verdade, com franqueza.

Anónimo disse...

Acho que não leste correctamente,por isso reescrevo:

A realidade apenas se forma na memória; as flores que hoje TE mostram pela primeira vez não TE parecem verdadeiras flores.
MAS SÃO!

E eu fico feliz por isso,... e confesso-me, um fã do teu blog.

Anónimo disse...

Querida,fico muito contente com o teu presente estado de alma e até força anímica,e "nunca desesperes, mesmo perante as mais sombrias aflições da tua vida, pois das nuvens mais negras cai água límpida e fecunda".(Provérbio chinês)

Anónimo disse...

A constante modificação do estado de espírito é uma demonstração de evolução da própria pessoa. Qualquer modificação, mesmo que para um estado de tristeza, insinua que as aspirações do ser se modificaram. A ambição de ser mais e melhor é o que confere originalidade e leva à auto-realização. Bjo