Sinto-me dissonante,
A cada dia que passa.
Tempo corre, sem volta e traz um futuro só com casca, de noz
estragada.
Toco piano sem semi tons. De folha branca em frente. E continuo
a insistir no improviso, sem dó. E com ridícula piedade, sendo ela o tom que me
permite continuar o caminho sem aumentar, por mim, o valor do meu dia a dia.
Nem boas nem más noticias. VAZIO.
Sinto-me enganada. Pelas teclas que correm dia após dia,
pelas palavras repetidas, ouvidas e possivelmente não sentidas. Pela inexistência
do tempo, e pelo conteúdo rico que este fantasma sempre apaga.
Sinto-me em dó sustenido. Quase ré dos meus próprios sonhos.
2 comentários:
A nossa vida é cheia de dissonâncias, que podem agir na nossa mente, invertendo perceções, conceções, valores e até preceitos, como que para dar significado coerente a algumas situações desagradáveis que podem ocorrer no nosso dia-a-dia.
O maior problema da nossa dissonância é que embora a nossa mente se aperceba dela o tempo todo, quase nunca nos dá a perceção de que estamos a mentir para nós mesmos.
Ao refletires sobre o assunto, e escreveres sobre o assunto, prova que não gostas de mentir a ti própria. Já não é mau!...
Pé de Vento
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