Ao lado de um aconchegante candeeiro,
não sendo ele motivo de clareza de ideias,mas antes de vadios pensamentos,
quero contar uma história.
É sempre assim.
A lua lá fora forma "D" de dado,
e cresce em silêncio decrescente pela noite fora,
até que corpos se separem de suas alcovas,
e se ceguem por mais um dia igual
ao que lhe antece,
acabando em precedência,
e irritante redundância.
O nosso "D" rasgado no céu,
que para nós,
por causa da maldita rotina, é bidimensional...
faz-me sonhar acordada.
A sua beleza, amarelada,
e de sorriso amestrado que lhe advém da calmia,
faz-me lançar os Dados quando durmo...e fora do sono.
Avaliação estratégica? Não.
Erro de pensar quando devia apenas sentir.
Mas alguém pensa quando dorme...ou sonha?
Mesmo acordado... não.
Talvez apenas se ame... Viver.
Inocente sonhar?
Inocente é viver a medo, de se pisar um chão e cair.
"D" Night
Next to a warm lamp,
the lamp not exactly reason for clarity of thought,
but stray ideas, instead,
I would like to tell a story.
It’s always like this.
The moon, outside, shaped like a “D” as in dice,
growing in receding silence all through the night,
until bodies grow apart from their beds,
and blind themselves for yet another day
exactly like the one before it,
ending in anteriority
and annoying redundancy.
Our “D” torn up in the sky,
that, for us,
due to this forsaken routine, it’s bi-dimensional…
makes me daydream.
It’s beauty, of a yellow color
and tame smile, which comes from its quietness,
makes me roll the dice when I sleep… outside the sleep.
Strategic evaluation? No.
A mistake; thinking when I should only feel.
Does anyone think when they sleep… or dream?
Not even awake.
Perhaps we simply love… to live.
Is it ingenuous to dream?
What’s ingenuous is living in fear of stepping the ground and falling.
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