Brienz
Por caminhos tortuosos chegámos a um extremo de um dos lagos mais formosos…nem tudo o que é belo custa, e este é o caso.
Antes uma sina da sorte nos deixou ir até um coração protegido por geladas vozes das montanhas, pontiagudos pinheiros e escarpas atrevidas, espreitando um vale ponteado e encantado nascido através de águas esmeralda que tapam tudo o que resta de inóspito.
Junto ao lago BrienzerSee, o silêncio, e as palavras ausentaram-se, revi assim, que é bom ficar em silêncio quando o espanto manda.
É bom ficar nesta calma que descobri quando estou bem junto a mim.
Enquanto se despiam os fados de cada cantão o céu pintava as cores em volta num cenário que imaginou, e o fim de tarde que hoje é indescritível, desejado para o meu país, incluindo tudo o que dele transborda em tons bem definidos similar ao contraste térmico entre cumes e vales.
Por um suspiro no dia seguinte, mergulhei em águas translúcidas, porque devotas à luz, que como dizia o proprietário do “jardim alugado”: “ isto não é como o mediterrâneo”.
Um encanto cantado pelo som de um motor muito pessoal, levou-nos para vaguear e admirar de outros pontos o que tanto se nos assegurou especial.
Dia 1 de Agosto, se dá o dia deles, e fora de si brincam desde bem cedo com foguetes e sem nada de artifício, e com cor, fazendo da brincadeira ofício de uma nacionalidade sentida, sendo tão maravilhoso a luz em volta do lago como o Kas Kas Kas! dos patos indignados por ela.
Brienz que tanto à noite como de dia te vi, e tal como em ti toda suíça não põe espaço a perder com a sua bandeira nacional impondo apesar das diferenças, respeito sem igual à regional.
Por caminhos tortuosos chegámos a um extremo de um dos lagos mais formosos…nem tudo o que é belo custa, e este é o caso.
Antes uma sina da sorte nos deixou ir até um coração protegido por geladas vozes das montanhas, pontiagudos pinheiros e escarpas atrevidas, espreitando um vale ponteado e encantado nascido através de águas esmeralda que tapam tudo o que resta de inóspito.
Junto ao lago BrienzerSee, o silêncio, e as palavras ausentaram-se, revi assim, que é bom ficar em silêncio quando o espanto manda.
É bom ficar nesta calma que descobri quando estou bem junto a mim.
Enquanto se despiam os fados de cada cantão o céu pintava as cores em volta num cenário que imaginou, e o fim de tarde que hoje é indescritível, desejado para o meu país, incluindo tudo o que dele transborda em tons bem definidos similar ao contraste térmico entre cumes e vales.
Por um suspiro no dia seguinte, mergulhei em águas translúcidas, porque devotas à luz, que como dizia o proprietário do “jardim alugado”: “ isto não é como o mediterrâneo”.
Um encanto cantado pelo som de um motor muito pessoal, levou-nos para vaguear e admirar de outros pontos o que tanto se nos assegurou especial.
Dia 1 de Agosto, se dá o dia deles, e fora de si brincam desde bem cedo com foguetes e sem nada de artifício, e com cor, fazendo da brincadeira ofício de uma nacionalidade sentida, sendo tão maravilhoso a luz em volta do lago como o Kas Kas Kas! dos patos indignados por ela.
Brienz que tanto à noite como de dia te vi, e tal como em ti toda suíça não põe espaço a perder com a sua bandeira nacional impondo apesar das diferenças, respeito sem igual à regional.
1 comentário:
Bonito texto e imagens. Quase um poema, senão mesmo um poema.
Parabéns!
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