Como se pode brilhar à meia noite?
Abano o coração ainda adormecido, esqueço a canção que gastei continuando esta a viver secretamente dentro de mim. O que me aconteceu não sei, não sei do que me recordar, embora saiba do que viver. Tento arrumar á pressa os últimos meses e sair depressa para o trabalho…guardo o coração desperto, e esqueço a canção que noto já não passar na rádio…em sonhos ou nas arrojadas beliscadelas.
Trai-me tanto devido a gatos, estes meigos são enquanto os domino.
Mesmo sem gatos fico com frieiras da noite fria…sendo assim mesmo com luvas, dizendo as pobres mal criadas que me querem saber ler, que tenho é coração partido, vida em modo corrompido. Não o tenho, talvez só pé dormente e recusa de ir para a cama por estar doente.
Para quê camas quando se tem quem nos cante o fado?
Quero cantar a cantiga do meu pastor, pois é tarde demais para tudo o que me lembro, mesmo para a verdade crua, pois nua toda a gente a aponta.
Trai-me tanto devido a gatos, estes meigos são enquanto os domino.
Mesmo sem gatos fico com frieiras da noite fria…sendo assim mesmo com luvas, dizendo as pobres mal criadas que me querem saber ler, que tenho é coração partido, vida em modo corrompido. Não o tenho, talvez só pé dormente e recusa de ir para a cama por estar doente.
Para quê camas quando se tem quem nos cante o fado?
Quero cantar a cantiga do meu pastor, pois é tarde demais para tudo o que me lembro, mesmo para a verdade crua, pois nua toda a gente a aponta.