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Hélio Pires Grafite e lápis de cor Formato A3 (Prenda de Natal)
Ideal não me leves a mal. O idealismo é um estado da alma, mas a acção é do diabo. Entre Estados Operários Burocráticos e Democracias Operárias, o socialismo rende-se ao mercado, consequência do desenvolvimento económico e desejo que todos têm, que nem a generosidade de Chávez conseguiu desvanecer, mantendo apenas o que tinha de mais teimoso: trabalhar para alcançar a justiça social. Na prática qualquer ideologia face a uma necessidade se desfaz, pois o ideal não nos é como nosso cão, e sim como coelho que ocasionalmente achámos que seria bom criar na gaiola, mas que quando solto acaba com todas as ligações que nossos pertences têm à terra. Não há sonho que não seja a dormir, não há direita que não seja egoísta, nem esquerda que não seja invejosa. Para Jornal da Juventude Socialista do NESUBI
Estou cansada de Carnaval, de máscaras que escondem horrores. Tudo o que tenho vivido ultimamente, não passa de uma ilusão. Como alguém diz, a complacência gera amigos, a verdade inimigos. Sugerem-me também que a harmonia de relações de que presentemente usufruo-o é culpa minha. Não seria melhor reestruturar algum do meu lado mesquinho, apelando assim aos outros que se mostrem instantaneamente? Como sou só me cria enganos, e só tem feito que o meu barco encalhe. As pessoas levadas a bem correspondem igualmente, levadas pelo mal cravam-nos as unhas, é certo. Mas isso é só uma verdade que se aplica nos princípios de uma relação, pois pelo bem, pela genuinidade, com o passar do tempo, também nos é trazido desagrados, que doem mais, pois já foi depositado amor. Porque será ? Interrogo-me. Julgo que a bondade e todo o manancial de coisas positivas (ainda que pouco enraizadas) que nos traz, causa inveja pelos dois factos, e mais um. Pelo de ser bondoso por si só, que faz sentir os opostos ma...
…sobre o traçado regulador. Tudo o que se cria obedece a uma ordem para bem do seu correcto funcionamento, e como consequência natural inevitável. A verdade é que muitos dos arquitectos de hoje abdicam dessa ordem nas suas criações, o que, pode gerar desagrado se não se tiver sentido critico e não se sentir alguma responsabilidade na criação, pois acredito que se esta houver, se farão boas coisas inevitavelmente com ou sem traçado, passo a explicar porquê. Desde galileu que se tenta prever o que toda a gente chama de caos, ainda que com um sucesso mínimo de constância dentro do sistema, o que normalmente não ocorre na natureza, mas que é suficiente para indagar dois pontos: - Será que é pertinente abdicar de seguir uma ordem na criação artística? - Será que mesmo abdicando, não se encontrará uma inevitavelmente, já que estamos inseridos impreterivelmente num sistema organizado? As duas opções são válidas. Tanto utilizar sistemas reguladores de forma consciente, ou partir em busca de um...
Parece-me tudo tão cruel e indigesto, antes tivesse estômago para tal. Até o tenho…quando me agarro ao esquecimento. Quando o saco enche acabo por me desfazer em dor e render-me aos nós na garganta. Reviver sempre a mesma situação de ambiente para ambiente, mesmo sem fazer nada para obter tal chaga é demasiado duro para quando tudo corre mal, e sejamos sensatos, eu passo a vida a perder-me do tempo, e consequentemente chamo o caos. Depois, quando tudo corre mal, é fácil ver desarrumações em pequenos pontos. Será que a vida social não é importante? Será pequeno ponto? Não. Nós encontramo-nos como humanos na interacção com o próximo. E eu mal me realizo nesse campo. Serei falhada? Ou simplesmente desorganizada? De qualquer das formas, haja o que houver, tenho direito ao comando da minha configuração e nada, nem rejeições, podem pôr em causa tal direito e verdade.
Entre folhas caidas Ando pela amena noite de Outono até ao café. Sento-me no sofá e tento amenizar a angustia que ainda de leve me arde no peito e me amargura a garganta. Nada sei da minha vida, nada sei acerca da motivação por lutar pelo que sonho. E porque sonho apenas…sem prazer pela luta? Bem, na verdade tenho algum, talvez apenas custe depois da preguiça da noite agarrar nas armas e pôr-me ao trabalho. Acordo levemente, demoro nisto quase tantas horas como no dormir. Não só sonho acordada como durmo em pé. Perco-me nas minhas exigências como se uma catrefa de filhos a pedir a colher de papa se tratasse. Depois há sempre aquela necessidadezinha de comunicação intima, de que passei a depender. Não me basto a mim mesma nem por breves horas…talvez até minutos, e é isso que me desfaz até à má disposição. Tenho a mente num caos macabro para as minhas já tão breves resistências.
Em vez de começar com o fatigante “sinto-me perdida”, digo, que estou cansada da procura de mim mesma. Desconfio que a meta esteja mesmo muito perto de mim, e eu em vez de ir decididamente ao seu encontro deixo-me perder num emaranhado de sensações e sugestões que me afogam num certo prazer pela incerteza, numa confusão de belas flores que me rasgam a pele com os seus espinhos. Tenho os nervos à flor da pele, de tal forma que me cai o cabelo incessantemente. Raras vezes estou saudável de modo a que este se afigure firme e minimamente vivo. Contraio em mim sempre um formigueiro no tronco que me consome o cerne da concentração, da motivação, do vigor, e da possível e consequente alegria.
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Uma vez a visitar o 1/3 da colecção Berardo. Muita coisa lá estava, entre aulas de arte para miudos, o que me fascinou; mas o que mais mexeu comigo foi esta escultura que mesmo ao perto, tinhamos de observar exaustivamente para conseguir discernir que não era real. Na foto quase parece uma esculta (e é) mas lá pareciam duas pessoas, não só pelo realismo de conjunto, mas também pelos pormenores impressionantes. Quando dei de caras com isto estremeci por completo, e não pela surpresa, mas pelo fascinio de confirmar, mais uma vez, que um momento deste genero é mágico que baste para se considerar arte. Só por si. Sem necessitar de habilidades especiais.
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"Cova das Maravilhas" Há um pouco mais de um ano atrás prometi fotos de um lugar que um dia considerei mágico. Não que seja impressionante só por si, não; terá de se ter em conta que desabrochou naturalmente, como uma lágrima que lava um emaranhado de tristeza da nossa face, quando estamos perdidos num deserto. Acontece connosco, com a nossa fisiologia, mas também com a natureza, ou não fosse nascer este pequeno canto do céu no meio de um pinhal, que aparentemente é sempre igual.
Escrevo-te daqui, desta confusão profunda que me ata à inércia. Procuro-te por todo o lado, por todos os recantos de mim, e quando acho um rasto que me sobrou de ti, algo bate à porta, e eu, na minha condescendência incondicional, permito a entrada. Não porque ache que entrará pelo meu quarto algo que me salve do caos, não. Simplesmente não me respeito o suficiente para barrar a entrada às más energias, e mesmo tendo todas as provas de que estas não me atacam em razão, ponho-me em causa, face a toda uma estrutura firme que me sustentou até à lavagem da memória imediata que me defendia, com um escudo duro de sensações. E que tem tudo para me defender ainda hoje, contra as pequenas pedras em que tropeço. Não a acredito, não sei porquê. Será que é porque acredito firmemente que para tudo o que é certo o contrario é igualmente válido? Ou será simples falta de amor próprio? Esqueci-me de mim, daquilo que me liga à validez, e quando uma pedra surge ajo como se o caderno em que se apontou tud...
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Devaneios Hi5vianos... Comentário da personagem: "Cybernetic Kitten From The Future.. ArchiCAT! ..como se a directa a workar para projecto nao bastasse..”
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Banheira Para trabalho Story Board
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Claustros onde se encontram para conversar Caneta preta uniball Tamanho A3
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Imaginário Tamanho A3 Caneta preta uniball
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Tudo desvanece, quem diria, até o mal, apesar da sua teimosia. 4 anos se passaram com a alma completamente perdida num labirinto sem a companhia da Alice, e com muitas lágrimas. Encontrava-me só de mim, e talvez ainda esteja um pouco perdida, não em sensações, como há uns tempos, mas em posições, que reclamam um estatuto definitivo. Ter a certeza da efemeridade de tudo, de como tudo é insignificante, abre-me horizontes, e planta em mim grandeza de posições, atitudes e opções…não que seja coragem, pois tudo advém de mim com a naturalidade de um afazer que mora no hábito, não que seja caso para se dizer que graças ao hábito toda a atitude passa a natural, não, é necessária abstracção e consciência. Tendo isto dispensa-se a tão difícil coragem. Coragem, não é quando enfrentamos posições alheias, mas sim quando, conseguimos criar dentro de nós uma verdade, contra todo o lixo já mecanizado por uma sociedade de conveniência, pois guerreamos com a nossa biologia. Feliz ou infelizmente somos c...
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19/06/2007 Nos últimos tempos tenho-me constrangido em estupidez. Tenho a mente cheia de porcaria e não sei como fugir. Será mais uma vez culpa das amarras sociais? "Tento, há quantos anos, vencer a dureza dos dias, das ideias solidificadas, a espessura dos hábitos, que me constrange e tranquiliza. (...)" Ou será tudo responsabilidade do meu fraco sentido critico e pouca força de vontade? Graças a este estado que caiu em indefinição, não consigo encontrar palavras para me descrever em verdade, de mim para a minha sombra, pois esta, devido ao caos, põe em hipótese abandonar-me. "Tento descobrir a face última das coisas e ler aí a minha verdade perfeita. (...) A mancha da lua fosforece como o vapor de uma lenda. Um bafo quente sobe dessa água, sagra-me de silêncio como um dedo na fronte.(...)"
Don't want to let it lay me down this time Drown my will to fly Here in the darkness I know myself Can't break free until I let it go Let me go In my thoughts about Igor Uma Vénia ;)
Expectativas à volta de uma Curta! Ora, fiquei a saber desta aventura a uma hora imprópria para quem se tinha de levantar às oito da manhã, para continuar a produção de uma curta metragem que vai participar num concurso, e nasceu de uma cabeça embriegada de uma moça a quem se dá o nome de Isa Cunha...Boa sorte nisso pessoal! Fico à espera da publicação da curta completa. ______________ No ambito do Festival "Lisbon Village Express", vai ser exibida dia 22 de Junho no Cinema São Jorge em Lisboa, a Curta-Metragem '(...)', um projecto concebido por um grupo de estudantes do segundo ano do curso de Cinema da Universidade da Beira Interior (Covilhã). '(...)' com Mafalda Morão , Pedro Diogo , Michelle Piedade, João Pereira, Adriano Batista, David Teixeira, ... . realização Gonçalo Brito fotografia Isa Cunha edição Madalena Maltez direcção de som Miguel Rafael direcção de produção Xavier Sala 1ª Exibição: Cinema São Jorge, Sala 2, 18:45h. 2ª Exibição: Cinema São Jorg...
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Eu, para Trabalho "Story Board"
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Local onde discutem os pormenores da Exposição, para trabalho "Story Board"
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Maria Inês, para trabalho "Story Board"
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David, para trabalho "Story Board" (quando vires isto não ralhes comigo :p)
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Restaurante ao ar Livre, Para trabalho "Story Board"
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By Raquel Adeus Segundo Ano!!!
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Fruta Envenenada para trabalho "Story Board" Caneta e Lápis de cor Tamanho A3 17/06/2007
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Auto Retrato Grafite e Caneta preta 15/06/2007
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Fruta envenenada para trabalho "Story Board" Esferográfica e lápis de cor 16/06/2007
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TownSketchs - Exercise 6 Projecto II
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TownHouses - Exercise 7 Projecto II
Estou-me a deixar levar pela preguiça, pelas ilusões que o calor oferece, ou quase que obriga se não se estiver ciente da realidade, ou antes: do dever. Este aspecto até ao presente tem batido de leve na minha vida, e das vezes que se afigurou quase que parecia brincadeira. Hoje só pensar, lembrar-me disso, assusta, mais por me sentir longe da responsabilidade, do que pelo abdicar que exige. Abdicar do tempo, do que chamam de qualidade de vida…mas afinal de que serve a qualidade se não se cumprem ideias que se tornaram essenciais para mim, de que serve isso se tenho sonhos e esse não é de todo o caminho para os realizar?
4/05/2007 Quando ocorre um mal maior, tudo o resto que seria problema se transforma em insignificância. Da felicidade que me atava as palavras à abstracção, passei a um estado de vigília face aos últimos acontecimentos que me deram o estalo para acordar e vislumbrar uma imagem dura, seca e cruel da realidade, que apagou as palavras que estavam na ponta dos dedos. Acidentes de carro há muitos, mas espero que comigo, mais, não! 5/05/2007 Não consigo escrever. 7/05/2007 Acho que não consigo. Não consigo reviver o que me permiti sentir por alguns momentos, o não continuamente sentido. Pois se assim o fosse arruinaria o pouco conquistado até agora. Algo em mim me protege de tal. Desde o inicio todo o acontecimento teve travo a sonho, com gosto amargo e lembrança eufemista. Depois, tudo parece pouco importante, e todo o azar rotineiro indigno de confiança. Quando nos acontece algo fora do previsto não chega a ser digerido, antes cerca-nos o coração esperando a hora certa para o sufocar. Não ...
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Universidade da Beira Interior Bar polo I 12/04/2007 Lápis nº 6
Putedo - Especial Páscoa Ahah!
Putedo - a visita de Bárbara
O verdadeiro Putedo Só eu sei como me satisfaz ter amigos activos... aqui está a prova: Série Documental Putedo... que começou com mera brincadeira, a fim de uma caricatura sarcástica. Para obrigatóriamente aplaudir e se quiserem...rir!
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Universidade da Beira Interior 12/04/2007 Lápis nº6
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Museu dos Laníficios, Covilhã 11/04/2007 Tamanho A3 Caneta preta "Uniball"
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Museu dos Laníficios, Covilhã 1/4/2007 Tamanho A3 Caneta preta "uniball"
Quando um filme nos puxa os cabelos... Mulholland Drive David Lynch parece ter esta posição: “Que tal eu deixar o mundo viver como quer e deixar que eu viva como quero” De qualquer das formas, a interpretação que se extrai do filme é esta: Tudo se desenrola como se fosse um filme com princípio meio e fim, mas de repente apercebemo-nos que não é assim, e a simples observação da tela, acaba numa grande dor de cabeça. Surge o Cowboy, que é um género de pregador de ideias, tal como um “pastor”, um padre, na sua forma mais genuína e americana…e que nos diz o principal: “A forma como a tua vida é só depende de como a levas, uma vez com calma tudo corre bem”…enfim algo do género, e acrescenta “se não acentares bem esta ideia aparecerei mais vezes”…tudo isto dito a um REALIZADOR. O verdadeiro realizador neste caso é o Cowboy. E nós somos realizadores da nossa interpretação, da nossa vida, das nossas ideias tal como Adam, mas é Lynch que nos vai dizer que apesar das nossas convicções tudo não p...
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Tudo muda em pouco tempo…tudo muda por reminiscências do acaso, não é de todo necessário o acaso de corpo inteiro. Neste momento invade-me a ideia de que já não sou capaz de escrever com veracidade, pois a convivência e balbúrdia emocional, esta felicidade ou contentamento absurdo, e quem sabe…efémero, cega-me, destitui-me de clareza de ideias, ou antes absorve-me em preguiça. Em parte assusta-me, em parte compreendo. Já não estou só comigo e perdi o tempo para escavar ideias, perdi o tempo para minhoquices, e dei lugar à experimentação. Neste últimos dias apercebi-me novamente da assunção voluntária de sentimentos em mim, da libertação de códigos e convenções que me limitavam, me apagavam na indiferença, minha por mim, e me constrangiam em rotina. Os bons sentimentos expressos trazem cor e movimento à vida, e não devem ser omitidos, mesmo que por falta de coragem…deve-se enfrentar essa falta, para se puder ter a sensação divina de se ter agido positivamente, esquecendo as consequência...
A todos aqueles que se metem comigo pela minha paixão ao Café: (sendo informados que agora só bebo um por dia) Se queres prevenir… …a Parkinson, convém-te saber que, segundo um estudo publicado no The Journal of the American Medical Assotiation, o consumo de cafeína reduz o risco de sofrer esta enfermidade, tal como se comprovou em homens consumidores de, ao menos duas chávenas diárias de café. Comprovou-se que o café diminui o risco de sofrer de coágulos renais, já que a cafeína detém a sua formação mediante o aumento de produção de urina. A cafeína estimula o sistema nervoso central. Um consumo moderado acentua a capacidade de estar alerta, gerando motivação e concentração; poderia manter com energia uma pessoa sem dormir 48 horas. O consumo de café é uma boa ajuda para os desportistas, devido a que a cafeína tem um efeito positivo ao fazer exercício pou aumentar a energia e a resistência. Depois de uma boa refeição não há nada como uma tertúlia…e uma chávena de café. Sobretudo se te...
De tudo o que sinto e que tento guardar em palavras, estas só fixam uma imagem fosca, destorcida, incompleta, como quando alguém faz uma viagem e manda um postal a um amigo, que não esteve igual, não experimentou igual, enfim, não resultaram por isso os fragmentos desta igual…não sentindo igual, mesmo que lá tenha ido. Hoje agarrei no meu diário com este desespero, de quem não passa ao confidente uma energia fidedigna sua, com todas as notas e cores, como se não tivesse palavras suficientes no bolso para largar, apenas fragmentos de uma poeira que esvoaça abstracta no ar, e que lá caíram. Sinto-me incapaz. Espero que quando mais uma vez ler o diário, não voltar a acusá-lo de dissimulado ou até mentiroso.
Esta é fácil de ler, mas difícil de digerir. Obrigado, por ma teres enviado!!!! Entrei apressado e com muita fome no restaurante. Escolhi uma mesa bem afastada do movimento, porque queria aproveitar os poucos minutos que dispunha naquele dia, para comer e acertar alguns bugs de programação num sistema que estava a desenvolver, além de planear a minha viagemde férias, coisa que há tempos que não sei o que são. Pedi um filete de salmão com alcaparras em manteiga, uma salada e umsumo de laranja, afinal de contas fome é fome, mas regime é regime não é? Abri o meu portátil e apanhei um susto comaquela voz baixinha atrás de mim: - Senhor, não tem umas moedinhas? - Não tenho, menino. - Só uma moedinha para comprar um pão. - Está bem, eu compro um. Para variar, a minha caixa de entrada está cheia de e-mail. Fico distraído a ver poesias, as formatações lindas, rindo com aspiadas malucas. Ah! Essa música leva-me até Londres e às boas lembranças de tempos áureos. - Senhor, peça para colocar marga...
Porto calmo de Abrigo, um presente melhor. Talvez tenha a obrigação para comigo de comemorar, mas só a partir e a acabar aí. Não sei falar de cor. Procuro um modo confortável de estar em vida, que pelo decorrer de definições pessoais, em nada se liga como conformismo comodista de alguém que regra os momentos de felicidade correndo o risco de lhe “sair o tiro pela culatra”, pois o seu anjo da guarda juntou-se a outros tantos para tentar motivar Deus a comparecer ao Natal do próximo ano. Pois é, nisto, e sem o meu anjo da guarda, lá passei pelo meu aniversário como se nada fosse, mas desta vez sem lágrimas, pois esta data está praticamente apagada da minha vontade. Passei pelo Natal num Restaurante Chinês a comer uma sopa improvisada…nada má. A passagem de ano, muitos não a comemoram, embora seja das festas a mais impessoal, e por isso menos pesada, menos susceptível a maus sentimentos. Pergunto-me se terá sido pelos momentos desagradáveis que se geram nestas datas forçadas, que as tendo...
Nos últimos dias, tive oportunidade de me pôr à prova e de tirar novas elações acerca de um Futuro próximo, pois abriu-se uma janela no meio do vazio que bloqueava a porta. Ainda há pessoas que não se transformam em demónios face à felicidade alheia. Mas a maioria não escapa ao hábito maligno. Ainda há pessoas que se esquecem de escavar em busca de motivos em si para se evidenciarem. Amam o respeito pelo próximo e a sua companhia, por motivos de raiz bíblica, para bem da ordem e do conforto social. Amam estar bem com a sua consciência. Amam ser agradáveis só pelo prazer de o serem, valor que possuem, valor que um dia foi dado pela genética ou pelo desastre.
Renascimento Renascimento foi o nome utilizado pelos historiadores do século XIX para designar uma evolução mais segura e firme das mentalidades e da cultura europeias, ocorridas no período histórico compreendido entre os inícios do século XV e finais do século XVI. As origens do Renascimento são bem definidas, e os factos claros. Graças a investigações recentes, ficámos a conhecer melhor as circunstâncias especiais que ajudam a explicar a génese do novo estilo, precisamente em Florença e no início do século XV e não noutro lugar ou noutra época qualquer. Por volta de 1400, o Estado florentino enfrentava uma séria ameaça à sua independência. O poderoso Duque de Milão tentava dominar toda a Itália e já tinha subjugado as planícies da Lombardia e a maior parte das cidades-estado da zona central. Florença constituía o único obstáculo sério à sua ambição: a cidade opôs-lhe uma rigorosa e bem sucedida resistência em três frentes, militar, diplomática e intelectual. Se o Duque aliciara eloqu...
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Conceito de Monumento A origem da palavra “monumento” vem do verbo latino monere, que significa tanto “fazer recordar” como também “instruir”. Este significado remete-nos para a importância do monumento enquanto memória do significado de um determinado conjunto de indivíduos, no que toca à evolução histórica, pois como herança colectiva tem um duplo valor e um significado especial, já que nos permite situar no nosso tempo, estabelecendo uma relação de continuidade entre o nosso passado e o nosso presente. Perante esta herança Patrimonial, a comunidade tem a responsabilidade de a preservar, utilizar e valorizar. Por isso é necessário conhecê-la em profundidade para podermos intervir e usufruí-la da melhor maneira, de modo a transmiti-la ainda mais qualificada e enriquecida às gerações vindouras. Cada geração se confronta com o Património do passado perante o qual tem responsabilidades de preservação, ao mesmo tempo que realiza a sua própria produção contemporânea, que virá também a cons...