Tudo desvanece, quem diria, até o mal, apesar da sua teimosia. 4 anos se passaram com a alma completamente perdida num labirinto sem a companhia da Alice, e com muitas lágrimas. Encontrava-me só de mim, e talvez ainda esteja um pouco perdida, não em sensações, como há uns tempos, mas em posições, que reclamam um estatuto definitivo. Ter a certeza da efemeridade de tudo, de como tudo é insignificante, abre-me horizontes, e planta em mim grandeza de posições, atitudes e opções…não que seja coragem, pois tudo advém de mim com a naturalidade de um afazer que mora no hábito, não que seja caso para se dizer que graças ao hábito toda a atitude passa a natural, não, é necessária abstracção e consciência. Tendo isto dispensa-se a tão difícil coragem. Coragem, não é quando enfrentamos posições alheias, mas sim quando, conseguimos criar dentro de nós uma verdade, contra todo o lixo já mecanizado por uma sociedade de conveniência, pois guerreamos com a nossa biologia. Feliz ou infelizmente somos c...