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Junho de amor a olhar Outubro dias a dias de árduo a Verão escondido de neblina ou de parede malandrinha quando o Verão se esconde numa janela. vidros sujos de cansaço e passado quando o amor fica longe e calor no Futuro numas férias de folhas estaladiças pedindo também quebradiças de uma rotina que de 4 se fica e de longe se quer olhar.
Preciso. Impreciso. Quero um lugar que tenha lugar o sonho, o acaso. De cabeça cansada, embrutecida pela rotina, pelos cépticos e amargura, olho sem ternura, nunca assim experimentada... para um tal "20º Acaso" que tirei algures em Leiria sem vontade mas com nostalgia. Faltar-me-à o sonho...ou será apenas tempo...ou serei diferente? Preciso. Preciso de mais precisão para poder olhar a vida com cores novamente. Agora amadureço e enrijecer sem amor pelos meus fracos... pela arte. Esqueço-a. Temo. Temo a minha morte, por amor a alguém, agora a rotina afoga-me em ordinarisses...sem dó, e pior... a minha vida depende delas.
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"Um homem sem memória, é um homem sem passado." Albert Camus Porque escavas?   Se a memória fosse veneno, alguém não teria presente.   Para quê ter memória quando magoa? T er um presente amargurado dev ido a maus presentes no passado.   O que do lembrar vale a pena são as sensações.   A sensação estrutura-nos, e porque construir só se faz a punho, com toda  a dor do esforço que lhe recai…podia dizer-se  que um homem sem sensações é alguém sem presente nem futuro.   Mas,  memória … m emória é como um selo visível ou invisível para nós ou  outrem , que veda a fronte.   Tudo é nítido na memória, tudo é demasiado realista ou natural, sem a graça da luz que jaz em cada  indivíduo  onde mora a  cor que há em  cada coisa que  ele   absorve, e  assim  pinta -se  algo não muito perceptível e sempre belo. O hediondo é apenas um resto…foi transformado …em algo anímic...

"A menina dança?"

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Sinto-me dissonante, A cada dia que passa. Tempo corre, sem volta e traz um futuro só com casca, de noz estragada. Toco piano sem semi tons. De folha branca em frente. E continuo a insistir no improviso, sem dó. E com ridícula piedade, sendo ela o tom que me permite continuar o caminho sem aumentar, por mim, o valor do meu dia a dia. Nem boas nem más noticias. VAZIO. Sinto-me enganada. Pelas teclas que correm dia após dia, pelas palavras repetidas, ouvidas e possivelmente não sentidas. Pela inexistência do tempo, e pelo conteúdo rico que este fantasma sempre apaga. Sinto-me em dó sustenido. Quase ré dos meus próprios sonhos.

A Valsa com o Lírio.

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Foi um espelho que me mostrou o teu reflexo mais verdadeiro. A partir dele… Graças a ele…. Não te invento, antes, confirmo-te. Devido ao espelho, agora danço, e sinto-te em todos os passos. Esse sentir, que se vê no mais fumado dos reflexos, torna-me a cada passo mais dormente. Não é amor. Torpor que advém da doçura que toca o irreal, E como poderia o irreal sentir-se? Desmaterializando o real…. ...a existência, o próprio sentir. O Vazio sempre existente ante o ideal torna-me perplexa. Agora, o meu corpo jaz entre medidas pouco idílicas, perdendo-se na presença de teclas oníricas, que me levam mais longe do que alguma vez suspeitei. Quero respirar. O abandono implícito a tudo isto é medonho, sorri a cada gesto, a cada tentativa de fuga impõe-se, com uma abrangência assustadora. Que faço? Não posso abandonar-me.                          ...

Sim, ou talvez...NÃO!

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Finalmente...

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expor os podres da sobrestimação agora, como sempre desde sempre todos fogem de fazer. Não subestime as coisas que não sou capaz de fazer eu desejava nunca ter-me conhecido. No Final... Fomos feitos para não saber nada ... insignificância que arroga e nada consegue Amando incondicialmente vivendo ávida... e morrendo placidamente que remédio.

Assim.

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Como quem quer a coisa a noite entretece, prolongando-se... é morfina, outrora vivida, como têmpora de ovo, erradicada de um quadro vivo de lembraças e naturezas mortas. é vida e amor que num 8 de 8 anos se desfez é morte não enterrada, saboreada por entre uma fresta em festa quando a brisa entra São cordões que se puxam para sempre sobre gesso e linho, misturados entre dois cenários... sem qualquer fim representativo Realista. Como toda a natureza amorosa isto é simples. sentimentos que não se explicam. é o abstracto da vontade. embora encerre impossibilidade num presente cansado de obrigação. É um pano que se puxa e tapa todo o trabalho de tempos e tempos para não se deteriorar. é uma peça que não acaba só porque se deixou de representar um dia o pano se abrirá. Realmente.

Mais um dia "in"diferente de mim.

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  Estação do Oriente?  Num dia frio, avanço com calma e trepidante. Sol clemente, sempre com pressa de ir a poente,  buscar o mistério de um outro lado de uma bola veemente em amores …dissabores… c onveniências… ardências… r ancores… complacências. 19:30…Tons de verde alface ardente  como se o sol tivesse sido quente,  que fizesse brotar cor a partir de si… findo com enlace em dois lugares no comboio… se começasse. Nas esquinas, uma pessoa em cada par de cadeiras… umas feias outras não, embora digam que em Portugal, bonitos, não faltarão! Olho novamente. Penso. E se toda a gente de repente, saísse do seu largo lugar  e ocupasse as cadeiras vagas, mesmo que ao lado não estivesse o seu par? E se houvessem professores no comboio?  Sentar-se-iam, a jeito de quem recomenda,  ordeiramente, em lugares com ocupação lateral?  Sem mal, não esquecendo assim a sua moral. Esqueço. Estará a minha col...

Noite "D"

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Ao lado de um aconchegante candeeiro, não sendo ele motivo de clareza de ideias, mas antes de vadios pensamentos, quero contar uma história. É sempre assim. A lua lá fora forma "D" de dado, e cresce em silêncio decrescente pela noite fora, até que corpos se separem de suas alcovas, e se ceguem por mais um dia igual ao que lhe antece, acabando em precedência, e irritante redundância. O nosso "D" rasgado no céu, que para nós, por causa da maldita rotina, é bidimensional... faz-me sonhar acordada. A sua beleza, amarelada, e de sorriso amestrado que lhe advém da calmia, faz-me lançar os Dados quando durmo...e fora do sono. Avaliação estratégica? Não. Erro de pensar quando devia apenas sentir. Mas alguém pensa quando dorme...ou sonha? Mesmo acordado... não. Talvez apenas se ame... Viver. Inocente sonhar? Inocente é viver a medo, de se pisar um chão e cair. "D" Night Next to a warm lamp, the lamp not exactly reaso...
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Luto. Num museu obscuro há um pequeno quadro. Para encontrá-lo, é necessário ter os olhos vendados. Sentir. Pisar o chão polido, lavado por um homem de cabelo, olhos e pele escura, e não escorregar. Cegos pela escuridão estão um escritor deslumbrado, um professor de educação física resignado e perdido nos seus sentimentos, e um jogador de futebol profissional à procura de alguma cultura, sem nenhuma luz prévia que, uma vez na escuridão, abra portas às suas pretensões. Num instante todos se tocam…e nenhum se invade do seu ofício…na apresentação. Perdidos em imagens que se lhes apresentam, vindas do Museu dos Sonhos, habitado por criaturas que são o reflexo deles. Na invicta escuridão, um estrondo se sobrepõem aos três visitantes…e o quadro desaparece…fora destruído. É então que os três diferentes seres e viveres se dispersam das suas amarguras, e se deixam levar pelas suas convictas imagens. Despedem-se. Qual o Título do Quadro? Frustração. Resta-lhes a sua essência e vibração...
Mais um dia “In”…diferente de mim  ( ...uma personagem de um filme, coloquei-a a viajar ao meu lado num comboio. O que vai acontecer?) Estação do Oriente? Num dia frio, avanço com calma e trepidante. Sol clemente, sempre com pressa de ir a poente, buscar o mistério de um outro lado de uma bola veemente em amores…dissabores…conveniências…ardências…rancores…complacências. 19:30…Tons de verde alface ardente como se o sol tivesse sido quente, que fizesse brotar cor a partir de si…findo com enlace em dois lugares no comboio… começasse. Nas esquinas, uma pessoa em cada par de cadeiras…umas feias outras não, embora digam que em Portugal, bonitos, não faltarão! Olho novamente. Penso. E se toda a gente de repente, saísse do seu largo lugar e ocupasse as cadeiras vagas, mesmo que ao lado não estivesse o seu par? E se houvessem professores no comboio? Sentar-se-iam, a jeito de quem recomenda, ordeiramente, em lugares com ocupação lateral? Sem mal, não esquecendo assim a sua moral. E...
Fama enclausurada (Diálogo entre Jorge Palma e o Super Homem, num elevador) “Eu não sei bem quem tu és” Não me pises os pés Estamos em perigo…                                                                                     “Olá cá estamos nós”                                                        ...
Não Simples , que mente . Simplesmente se devia viver sem que a vaidade nos tirasse esse modo de fazer. Simples. Sem medo. Causa dessa coisa, à humanidade…Vestida e Crua à procura de algo para subir mais, nem que para isso faça mal ao muito próximo de si. Para quê condenarem-se à morte ainda em vida? Não são eles mesmos, fingem. A Tumba destes não terá flores devido aos horrores? Terá. São esses que prosperam. Os que passam e ultrapassam os demais sem sentimentalismos mais. Pela simplicidade se alcança a maioridade... que não se vê, mas concretiza a felicidade, mesmo que para isso se julgue a maldade como um bem complementar à verdadeira Natureza do Homem. O viver em Amizade. Porquê usar máscara? Esconde o que não se é? Também…ninguém pediu para ser fora do que lhe pertence. O que não lhe pertence é roubo à imaginação, sendo esta Cão desobediente, que mais do que aos outros, ao seu dono mente.
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Uma vez na Covilhã- O PRÉDIO Sublime!
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Depressão pelo lado de fora Nas esquinas do meu quarto Nas paredes, nas fotografias nelas coladas Na Mona Lisa despida à porta Na televisão apagada Na vela gasta, na electricidade cortada Neste recanto do quarto onde me deito Onde sempre quis ter gente sentada Distraída. Estou eu aqui denunciando a inércia de mais um dia de depressão, olhando a gaveta onde estão as cápsulas do país das maravilhas, em que acabo sempre descaída Em passos vagarosos como a pressa que tenho por ti Dirijo-me à cozinha onde no frigorífico desligado sobra fruta que no dia anterior surti já quente, comida num dia demente de chuva sem raios de luz veemente depressa este se põe, pois nele fingi que vivia, de sorriso apagado mas de coração apaziguado merecido descanso soterrado nas ausências dos nadas a que me habituei E na humidade nocturna, namoro o escuro, onde no íntimo, sempre vagueei Devido a uma conta por pagar Adormecendo pobre mas segura que quando tudo está contra vontade é porque anteriormente a consu...
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Mais bebés! 14/07/2010
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Canção do Avô Não sei como dizer. Ficará o não dito pelo dito. Nas suas reminiscências passadas, vivem com mais sensatez, num corpo que já não é seu, o curto efémero num escangalhado de breu. São mas não podem, querem mas não sonham...eléctricos em cadência, aos quais a decandência não rouba vivência, ainda que pacata e não segura no seu mais puro auge de compreensão, engenho, e desprezo pela amargura. Ficarão, sós ou não, até que algo os rebaixe à sua condição, ínfima força da lembrança leva-os na memória dos que ficarão, até que estes sucumbam, por sua vez, com desagrado, ou até não.                                                      
Do Tango à Valsa Vem de longe o caminho que leva o pecado ao perdão. O pecado é fácil, dançá-lo com elegância a ponto de admirá-lo, sem necessário perdão, é como rosa que nos espeta e justifica-se com sua magnificência. Porque não dançar Valsa? Ter a leveza sem o mistério de um nenufar, mas a elegância, virgindade e beleza de um Lírio? Porquê Rosa vermelha? Sim, mas que esta apenas anteceda a cor-de-rosa. Amar sem respeitar os defeitos é gostar de rosas sem espinhos, desejar lírios sem pudor, e deslumbrar-se com o misterioso nenufar, que não resiste sem o seu lago escuro... Uma vez em mãos...sucumbiria.
Espelho meu...Espelho meu... A “Beleza” deve ser um dos conceitos mais difíceis de definir. Pode-se tentar, mas nunca se chegará a consenso, nem mesmo na essência do conceito. Não me vou pôr para aqui a discutir Platão mas, na realidade, é algo que está omnipresente nas nossas vidas e, de certa forma, todos procuramos o “belo” em nós próprios e nos outros e nas coisas que nos rodeiam Também é uma coisa que começa a definir-nos à nascença. Aquilo que mais se ouve família e amigos exclamar ao visitar um recém-nascido é como é bonito (com mais ou menos entusiasmo, consoante a verdade da coisa...). Depois nos jovens adolescentes, a constatação de se ser diferente por se ser bonito e que pode trazer coisas muito negativas, nomeadamente no que respeita à sociabilização, porque se é “bonito”, os amigos não se fazem com facilidade, em especial com as pessoas do mesmo sexo, enquanto que com o sexo oposto a aproximação é demasiado fácil e todos pretendem a sua companhia, sendo a amizade um...