
Nestes últimos dias senti uma solidão nítida, e fria, no seu modo de se mostrar. Mas… a favor da minha saúde mental e paz de espírito, está o meu sentido de análise critica, que com o retomar do respeito por mim mesma, voltei a dispor. Há tempos, tudo o que me assombrava, se passava de modo desagradável e gélido, chegando a enegrecer as extremidades do meu corpo, julgava ter origem…fonte em mim. Eu era a culpada. Nada em dada situação transcendia a liberdade do meu campo de acção, não que sentisse controlo sobre ele, não, ao contrário, sentia como se a resolução me estivesse nas mãos…e eu a deixasse escapar por entre os dedos. Ao largar o sofrimento gratuito que me consumia os sentidos, a obsessão que me fazia minguar, as coisas ficaram claras, e sinto tudo agora à luz de uma emotividade resguardada por um pré-requesito de análise. E mesmo que este não me traga tranquilidade, e me aponte culpa, certamente encontrarei refúgio à sombra de algo em mim que recompense…espero é que o meu vol...