Se subo escadas de papelão não sei.
Não leva a nada duvidar da paz, nascida de uma noite mal dormida, de um dia ocupado. Resta-me, sobrando em alegria, acreditar que o estado de espírito de hoje se prolongará, com toda a motivação subjacente.
Delicia-me a visão de uns meses próximos, enriquecedores, em que faço do tempo livre, tapete vermelho de um futuro próximo.
Delicia-me, como sempre, fazer planos, mas desta vez sem utopias e com modéstia… com um forte tempero de realismo que me reconforta, derretendo-me em prazer e paz.
Delicia-me a tranquilidade que reencontro em mim durante os pequenos afazeres…enche-me de sabor o afastamento de vícios que justificam os pecados capitais.
Como me sinto feliz…
Como sinto, arduamente, a libertação de tudo o que me incomodava nas entranhas.
E como é engraçado acabar um dia buliçoso e algo amargo, nos seus azares correntes, com lágrimas presas no canto do olho ao escrever isto… Presas, por medo de assumir uma felicidade ainda não confirmada pelo tempo.


Comentários

Anónimo disse…
Pois é querida...A Felicidade é muito ambigua...Compreender essa sensação, é saber individualizar no universo pessoal, pois o que é motivo de felicidade para uns, pode ser de infelicidade para outros. É um sentimento que se pode diferenciar em cada instante tendo significados diferentes, para individuos diferentes...

Cada um, deve ter consciência que só pode contar consigo mesmo, para realizar seus desejos, vontades e projetos. A procura do auto conhecimento ajuda na transformação de desejos em vontade e da vontade em projecto de vida. Aprendendo a ser responsável pelas próprias escolhas, assumindo o sofrimento dos erros e fracassos e o gosto das conquistas e vitórias.

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