Amarguro-me mais uma, duas, três vezes com pensamentos vãos que me atam ao desespero da falta de confiança em mim, à falta de crédito que me dou e consequentemente a um amor-próprio corrompido. Não há brisa fresca num calor intenso que me reanime e me esgote o constante pôr em causa do eu e do mundo que me avizinha. Sinto-me mal com o meu reflexo, devendo em vez disso ignorá-lo. A força nasce do esquecer dos desagrados não da sua lembrança, esta só traz incómodo, energia e intenções negativas ou energia e estado de espírito desconfortável. Eu, sabendo disso não passo da cepa dos tortos e continuo a martirizar-me com os mesmos princípios, com a mesma mesquinhez. Não há meio. Não há meio de evoluir, subir a escada para um patamar mais confortável e sensato. Tenho saudades de quando, me pondo em causa, andava em frente. Como se vive uma coisa e não se sabe recuperá-la? Nem se relembra o caminho para? Confusão? Falta de respeito por mim? Inevitáveis dúvidas? Dúvidas entranhadas no fundo da...
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A mostrar mensagens de junho, 2008
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A mim, tudo desaparece quando passa. Infelizmente. Infelizmente, quando olho ao espelho não me sei ver valor, e isso viabiliza sentir-me entre a espada e a parede quando me apontam o dedo. Como ultrapassar isto…? Como ultrapassar o desrespeito que criei por mim, nestes últimos 4 anos, e que me tem posto o coração nas mãos? Os olhos ardem, e a cabeça ferve. Estou farta que não assumam os seus erros, estou farta de conveniências do ego alheio, não havendo respeito pela sua verdade, não havendo compromisso entre assunção de desagrados e coragem de os remediar, não tendo em conta mundo em redor, e de que não haja consciência que o seu ego é um nada que só existe, com alguma esperteza, havendo cordialidade com o próximo. Como ousam criticar-me por me analisar constantemente afirmando, ser eu, egocêntrica, se tudo se justifica quando sei posicionar correctamente o meu eu perante os outros, pois conheço as minhas falhas melhor do que ninguém, sendo eu a primeira a apontá-las… Fazem-no e não s...
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Se subo escadas de papelão não sei. Não leva a nada duvidar da paz, nascida de uma noite mal dormida, de um dia ocupado. Resta-me, sobrando em alegria, acreditar que o estado de espírito de hoje se prolongará, com toda a motivação subjacente. Delicia-me a visão de uns meses próximos, enriquecedores, em que faço do tempo livre, tapete vermelho de um futuro próximo. Delicia-me, como sempre, fazer planos, mas desta vez sem utopias e com modéstia… com um forte tempero de realismo que me reconforta, derretendo-me em prazer e paz. Delicia-me a tranquilidade que reencontro em mim durante os pequenos afazeres…enche-me de sabor o afastamento de vícios que justificam os pecados capitais. Como me sinto feliz… Como sinto, arduamente, a libertação de tudo o que me incomodava nas entranhas. E como é engraçado acabar um dia buliçoso e algo amargo, nos seus azares correntes, com lágrimas presas no canto do olho ao escrever isto… Presas, por medo de assumir uma felicidade ainda não confirmada pelo temp...
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Agora já de manhã, não tendo dormido ainda, relembro o pacote dos últimos tempos, e peço por tudo, ao que me é mais forte, para não o esquecer, e conseguir tomar uma atitude para modificar tudo até ao oposto. O que relembro traz-me lágrimas, o presente traz-me lágrimas que escorreguem em silêncio, numa miscelânea de prazer e dor, alegria e amargura. No meio disto muitos pensamentos de mudança intrínseca me invadem, não no que se liga à minha essência, mas às minhas fraquezas e desatinos, que embora me tragam uma vida de que fiquei viciada, desenham-me um futuro doloroso e incerto, do qual preciso escapar…salvar-me. Como desejo bastar-me a mim mesma! Isso irá arrumar o meu caos.