Como às vezes tudo parece que se passou com outra que não eu.
Abri a porta às fragilidades mundanas e deixei escapar a paz brevemente conquistada e os ideais, a força e tudo o que tinha de bonito em mim.
Agora deixo-me ir ao sabor dos outros, ainda que indirectamente passando um péssimo bocado.
Deixo-me angustiar com as misérias das suas conveniências. Quem me dera recuperar a força que um dia tive e que fazia um barreira entre as intenções de outrém e os meus sentimentos e simultaneamente lhes tirava o pio.
Sinto falta da paz em plenitude que por não me reconhecer a mim mesma me escapou.
Sinto falta da genuinidade e coragem que se perderam entre doenças e exigências tirando-me o amor por mim mesma.
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E se achares que os teus sonhos estão nas nuvens, não te preocupes, pois estão no lugar certo. Agora começa construir os alicerces, e aquilo a que chamas amor próprio, logo brilhará como o Sol.