Lugar de Implantação




Posto de Turismo
Neste exercício é-nos proposto um novo acto projectual, um Posto de Turismo, no núcleo histórico da Covilhã, que consiste em vestirmos a pele de um arquitecto de renome estudado no exercício 2.
No meu caso interiorizei o modo de pensar de Pierre Chareau, e os princípios modernistas defendidos na sua obra.
Baseei-me sobretudo na obra estudada no exercício anterior, a Casa de Vidro, por ser a sua obra mais significativa, possuindo este arquitecto/designer, uma reduzida obra de arquitectura, sendo esta feita a dois, não havendo por isso uma forma pertinente de me generalizar dentro das que ele possui, dai centrar-me na Casa de Vidro.
Partindo do principio de integração que esta sofreu no local onde foi construída, fiz com que o meu projecto também se integrasse completamente no local, aproveitando as escadas já existentes, a fonte e o desnível situado no local onde esta se encontra, para vestir aí a minha construção, tentando evitar que esta contraste em demasia com a sua envolvente.
Quanto ao seu posicionamento, a sua fachada principal, que contém tijolo de vidro está virada a sudeste, apanhando um breve sol matinal, e a sua fachada posterior esta situada a oeste, nunca apanhando sol directo, o que evita o sobreaquecimento do Posto de Turismo, apesar da grande quantidade de vidro que se situa nessas orientações.
Foram utilizados o tijolo de vidro “nevado”, metal nas zonas onde aquele não se situa, isto a nível de aspecto exterior da construção.
No seu interior prevalecem os mesmos matérias utilizados no exterior, por extensão, e acrescenta-se o chão de borracha natural em pastilhas. No mobiliário sigo igualmente a sua filosofia e faço do balcão de atendimento um dois em um, como ele fizera na Casa de Vidro, em que corrimões serviam de estantes, sendo o balcão assim simultaneamente um expositor para folhetos informativos. Faço igualmente prevalecer o seu modo de pensar na cadeira para o publico que se abre em leque.
Na zona restrita ao público surge-nos uma casa de banho que serve simultaneamente como opção de passagem para o exterior desta zona.
A nível formal, o todo do edifício apresenta-se como uma forma geométrica simples, tal como Pierre Chareau utilizava.
Sabendo que é impossível reencarnar o modo de pensar de alguém, esforcei-me para ver este espaço, durante estas três semanas com os seus olhos.


















Fachada Principal









Fachada Posterior







Interior (zona de atendimento)

Comentários

Anónimo disse…
Parabéns. Acho que Pierre Chareau teria querido fazer a parceria contigo se ainda fosse vivo. O 16 V que tiveste com este trabalho põe nessa certeza o acento tónico.

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