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A mostrar mensagens de julho, 2011

Assim.

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Como quem quer a coisa a noite entretece, prolongando-se... é morfina, outrora vivida, como têmpora de ovo, erradicada de um quadro vivo de lembraças e naturezas mortas. é vida e amor que num 8 de 8 anos se desfez é morte não enterrada, saboreada por entre uma fresta em festa quando a brisa entra São cordões que se puxam para sempre sobre gesso e linho, misturados entre dois cenários... sem qualquer fim representativo Realista. Como toda a natureza amorosa isto é simples. sentimentos que não se explicam. é o abstracto da vontade. embora encerre impossibilidade num presente cansado de obrigação. É um pano que se puxa e tapa todo o trabalho de tempos e tempos para não se deteriorar. é uma peça que não acaba só porque se deixou de representar um dia o pano se abrirá. Realmente.

Mais um dia "in"diferente de mim.

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  Estação do Oriente?  Num dia frio, avanço com calma e trepidante. Sol clemente, sempre com pressa de ir a poente,  buscar o mistério de um outro lado de uma bola veemente em amores …dissabores… c onveniências… ardências… r ancores… complacências. 19:30…Tons de verde alface ardente  como se o sol tivesse sido quente,  que fizesse brotar cor a partir de si… findo com enlace em dois lugares no comboio… se começasse. Nas esquinas, uma pessoa em cada par de cadeiras… umas feias outras não, embora digam que em Portugal, bonitos, não faltarão! Olho novamente. Penso. E se toda a gente de repente, saísse do seu largo lugar  e ocupasse as cadeiras vagas, mesmo que ao lado não estivesse o seu par? E se houvessem professores no comboio?  Sentar-se-iam, a jeito de quem recomenda,  ordeiramente, em lugares com ocupação lateral?  Sem mal, não esquecendo assim a sua moral. Esqueço. Estará a minha col...

Noite "D"

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Ao lado de um aconchegante candeeiro, não sendo ele motivo de clareza de ideias, mas antes de vadios pensamentos, quero contar uma história. É sempre assim. A lua lá fora forma "D" de dado, e cresce em silêncio decrescente pela noite fora, até que corpos se separem de suas alcovas, e se ceguem por mais um dia igual ao que lhe antece, acabando em precedência, e irritante redundância. O nosso "D" rasgado no céu, que para nós, por causa da maldita rotina, é bidimensional... faz-me sonhar acordada. A sua beleza, amarelada, e de sorriso amestrado que lhe advém da calmia, faz-me lançar os Dados quando durmo...e fora do sono. Avaliação estratégica? Não. Erro de pensar quando devia apenas sentir. Mas alguém pensa quando dorme...ou sonha? Mesmo acordado... não. Talvez apenas se ame... Viver. Inocente sonhar? Inocente é viver a medo, de se pisar um chão e cair. "D" Night Next to a warm lamp, the lamp not exactly reaso...