Mais um dia “In”…diferente de mim ( ...uma personagem de um filme, coloquei-a a viajar ao meu lado num comboio. O que vai acontecer?) Estação do Oriente? Num dia frio, avanço com calma e trepidante. Sol clemente, sempre com pressa de ir a poente, buscar o mistério de um outro lado de uma bola veemente em amores…dissabores…conveniências…ardências…rancores…complacências. 19:30…Tons de verde alface ardente como se o sol tivesse sido quente, que fizesse brotar cor a partir de si…findo com enlace em dois lugares no comboio… começasse. Nas esquinas, uma pessoa em cada par de cadeiras…umas feias outras não, embora digam que em Portugal, bonitos, não faltarão! Olho novamente. Penso. E se toda a gente de repente, saísse do seu largo lugar e ocupasse as cadeiras vagas, mesmo que ao lado não estivesse o seu par? E se houvessem professores no comboio? Sentar-se-iam, a jeito de quem recomenda, ordeiramente, em lugares com ocupação lateral? Sem mal, não esquecendo assim a sua moral. E...
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A mostrar mensagens de outubro, 2010
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Não Simples , que mente . Simplesmente se devia viver sem que a vaidade nos tirasse esse modo de fazer. Simples. Sem medo. Causa dessa coisa, à humanidade…Vestida e Crua à procura de algo para subir mais, nem que para isso faça mal ao muito próximo de si. Para quê condenarem-se à morte ainda em vida? Não são eles mesmos, fingem. A Tumba destes não terá flores devido aos horrores? Terá. São esses que prosperam. Os que passam e ultrapassam os demais sem sentimentalismos mais. Pela simplicidade se alcança a maioridade... que não se vê, mas concretiza a felicidade, mesmo que para isso se julgue a maldade como um bem complementar à verdadeira Natureza do Homem. O viver em Amizade. Porquê usar máscara? Esconde o que não se é? Também…ninguém pediu para ser fora do que lhe pertence. O que não lhe pertence é roubo à imaginação, sendo esta Cão desobediente, que mais do que aos outros, ao seu dono mente.
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Depressão pelo lado de fora Nas esquinas do meu quarto Nas paredes, nas fotografias nelas coladas Na Mona Lisa despida à porta Na televisão apagada Na vela gasta, na electricidade cortada Neste recanto do quarto onde me deito Onde sempre quis ter gente sentada Distraída. Estou eu aqui denunciando a inércia de mais um dia de depressão, olhando a gaveta onde estão as cápsulas do país das maravilhas, em que acabo sempre descaída Em passos vagarosos como a pressa que tenho por ti Dirijo-me à cozinha onde no frigorífico desligado sobra fruta que no dia anterior surti já quente, comida num dia demente de chuva sem raios de luz veemente depressa este se põe, pois nele fingi que vivia, de sorriso apagado mas de coração apaziguado merecido descanso soterrado nas ausências dos nadas a que me habituei E na humidade nocturna, namoro o escuro, onde no íntimo, sempre vagueei Devido a uma conta por pagar Adormecendo pobre mas segura que quando tudo está contra vontade é porque anteriormente a consu...