"Transformação ou permanência na Arquitectura" Hoje já não é a primeira, nem será a última vez que esta questão se interpõe entre mim e a realização de um projecto. Ao fazer-se ou falar-se de uma realização projectual vêm atrás na maioria das vezes argumentos (numa repetição que considero abusiva), como "respeito pela lógica formal do lugar", "respeito pelo traçado Arquitectónico" e "conservação dos elementos históricos", muitas vezes para esconder falta de ideias e pretextos, e raramente, a meu ver, com genuínas intenções. Já alguma vez se perguntaram porque não se vestem todos da mesma cor? Concerteza que confirmam que o contraste de cores é mais apelativo que a mesma cor espalhada por todo o corpo! Ora na arquitectura como em todas as modalidades ditas artísticas, passa-se o mesmo, pois no contraste é que reside a emoção, e a Arte para mim, não é mais que uma interjeição perante algo que concretiza o indizível, e pela qual exclamamos...é o res...
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A mostrar mensagens de novembro, 2006
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"Pensar Alto" Hoje deu-se a prova do que suspeitava. Hoje começa a concretizar-se a convicção que há uns anos me invade de que resumir o pensamento, os actos e os hábitos ao essencial é o caminho mais correcto, o caminho que leva à simplicidade suprema da existência, e assim facilidade de permanência em vida. É o caminho da satisfação intelectual e espiritual. Abro o chapéu e saio para a rua, sem expectativas de nada, nem de ser invadida pelo receio, quem sabe apenas resultado do cansaço devido às duas directas que fiz. Tenho a mente num branco arrosado pela primeira vez em muito tempo e os gestos desinibidos. Pela primeira vez em muito tempo desde a depressão enfrento um público e falo abertamente sem medo de mim. Obrigado dança. A tua espessura terapêutica reacendeu em mim a confiança, fez com que não recea-se o medo, e dá-me perspicácia para saber retomar o passo após o engano. Libertei-me finalmente da prisão que criei com as minhas ilusões sobre o mundo, e reduzi estas a...
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"Cão Como Nós" 17/11/2006 . Bau Dia de Seminário. Tudo me indica que não seria a melhor altura para me debruçar numa recordação, que embora não exista só nessa forma, já se afigura algo distante, e dado o calendário, descontextualizada, mas esquecendo um pouco isso fica o vazio deixado por algo que perdeu a definição com o tempo, e que por isso às vezes me esqueço de o relembrar como motivo. Hoje pendurado no meu quadro de lembranças, ou de anti- esquecimento, sem precisar de lá estar, está o meu mais próximo cão Bau que a doença e o meu descuido levaram, e não a sua idade. Quadrúpede de presença humana... relembro com paixão episódios menos caninos deste companheiro, que tanto fazem jus ao meu respeito e adoração por este cão. Epanheul Breton por mero acaso…sem muita justiça, e com malandrice, pedi ao meu avô para olhar por ele, enquanto permanecessem fora, tomando-o em definitivo para mim, e então, julgando este ser de bom tom, tomou o meu modo de estar como seu, a jeito d...
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Relembro-me de mim? Já voam 5 anos, alguns deles sobre chuva, e que custam a sarar, pois não têm condições de voar, espero contudo que esta situação seja um ainda. Relembro a minha independência "vaidosa" doas 16 anos, relembro Paris, a viagem que com alcobasenses fiz, e relembro o preciso momento em que positivamente me classificaram, em muito tempo. Relembro os primeiros sorrisos a uma estranha, que era eu, que entra ( consoante a normalidade na altura) com naturalidade, descontracção e um travo de atrevimento no grupo de viagem. Relembro as objecções que em Versailles se renderam, a camaradagem com que por 3 vezes fomos expulsos do Sacré Coeur, à custa do riso, relembro o carinho com que as gafes eram recebidas. Relembro e saboreio tudo como um reacender social que não tinha desde a infância, graças a uma consensual e embrional boa educação de Alcobaça, digam lá as cobras e lagartos que disserem. Ontem tudo que era e que se confirmou nesta casual viagem reapareceu quando a...
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Dar a mão...recusa em vão Sexta-feira passada a caminho de casa e com o carro cheio fazia-se silêncio. Venha ele de que razão vier para mim começa a entrar na categoria das coisas às quais dou um tempo de descanso, pois esta coisa de estudar muito disso tem a dar. Ora, mas não será para falar das minhas novas viagens Covilhã-Nazaré e vice versa que escrevo agora aqui, mas talvez do silêncio. Hoje vivem-se paradoxos como qualidades, coisa que há anos me anda a dar volta à estabilidade emocional, mais concretamente, vive-se no silêncio e solidão por opção, e também: por azar. Cada ser humano constoi um mundo, seja ele solitário ou não, mas o certo é que tem receio de abrir as portas nos dois casos, porque, sabe-se lá, o vá depôr do seu estatuto com a sua chegada, ou descobrir que o mistério que acompanha toda e qualquer solidão, não é assim tão misterioso, seja: interessante. Mais recentemente descobri que há quem tenha pavor a desconhecidos, esquecendo-se que os conhecidos de hoje foram...
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Sr.Chocolate em relações burocráticas com Óbidos! Ora Cá estamos na 5º edição do festival de chocolate de Óbidos, que este ano, segundo eu própria testei é sem dúvida a melhor de entre todas as que se lá realizaram, finalmente vê-se chocolate além de gente! Nem que para isso se tenha de pagar 5 euros( com oferta de chocolate pipi da nestlé) pela pulseira de entrada nas tendas...3,5 euros aos dias de semana. Apareçam!