Tomar como o tempo está a andar! Oh saudades de 2003, oh saudade de virgindade universitária...ohhhh saudade da ingenuidade...do nada fazer! E nisto alguém se dava ao luxo de gravar conversas alheias, pois quando a mente está vazia, de tudo nos lembramos para apimentar uma vida de tédio. Depois de ter mal dormido, de ter sido bem alimentada com sopas salgadas, de ser esquecida num quarto de estudante, de ir a cafés comprar bolos de anteontem, de ser carinhosamente rejeitada, aqui está o que sobrou da estada em Tomar em Outubro de 2003...Uma coisa garanto: TUDO está melhor agora! O que o tempo nos faz! Se acham que têm conversas culturais com esta vão morrer de inveja: Tosse de Deus (para ouvir e jurar para nunca mais) O prometido é dividido! Mais recentes faremos espero eu! Abraço
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A mostrar mensagens de agosto, 2006
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Origens da Praxe Académica A actual praxe académica, tem como base a polícia universitária (ou "foro académico). A sua organização era constituída por alunos, e a hierarquia definida pela antiguidade dos mesmos na universidade. O seu papel era o de zelar pela ordem no campus, e fazer cumprir as horas de estudo e recolher obrigatório por alunos e professores, sob pena de prisão, sobrepondo-se às autoridades oficiais. Com estas responsabilidades, misturavam-se rituais de iniciação (ou "investidas"), para os novos alunos, recém-chegados - os caloiros - à universidade. Pouco mais é conhecido destes rituais, até que em 1727, devido à morte de um aluno, D.João V a proíbe: "Hey por bem e mando que todo e qualquer estudante que por obra ou palavra ofender a outro com o pretexto de novato, ainda que seja levemente, lhe sejam riscados os cursos." Com o fim da polícia universitária em 1834, os estudantes decidem criar uma adaptação desta tradição e recuperar os rituais de...
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Hoje, para minha surpresa, recebi um e-mail da MELLE. Ora aqui está ele: A «praxe académica» e demais práticas que visem humilhar os novos alunos universitários são um problema sério e como tal devem ser encaradas. Não só deixam marcas e traumatizam muitos dos alunos, especialmente os deslocados, como também são uma promoção do fascismo e dos valores mais reaccionários e facciosos. Muitos candidatos ao ensino superior, especialmente nas zonas fora de Lisboa, ainda acreditam que a «praxe» é obrigatória ou tem carácter institucional (infelizmente com a cumplicidade de muitos Reitores). Apelamos assim, a que todos se empenhem activamente no esclarecimento dos novos alunos e na denúncia das violações dos direitos humanos habitualmente cometidas durante a «praxe». Combater a «praxe» é combater uma sociedade hierarquizada, uma sociedade de «estudantes e futricas». F.A.Q.: http://two.xthost.info/melle/praxe/ ____________________________________ No meio de tudo isto digo que já dei o meu peque...
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Paredes de Coirão voltarei lá...ou talvez não! Foram dias "cansativamente renovantes". Pode-se dizer até que quem quer esquecer as agruras da vida vai até uma coisa destas, e no meio da agitação e da falta de espaço para pensar, acaba por de lá sair partido...mas de mente lavada. Agora sim percebo como os cartazes já se dão ao luxo de ser pobres, conquistando adeptos da coisada preta na mesma. Devo confessar que apesar da inclinação do terreno onde estava a tenda, da hora do lobo em que se gritava com prazer Caralho e Foda-se e se uivava no mais simples sentido do termo, as tardes no café Delta eram bastante macias, as pessoas simpaticas, e o rio gelado... mas lindo, com um palco de nome Ruby (nome de um género de café da Delta) cor de rosa às florzinhas, jazz, muito bem vindo, onde se passavam umas tardes de ressaca deliciosas. Aqui fica um cheirinho mal dado :p Cá está uma fracção de concerto e os tipos de boné à nossa frente a dar coisas. Grandes tipos...nem precisavam de ...
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Ervas aromáticas e especiarias... É um prazer não ter com que me entreter, ter livros para ler e não o fazer, sentar à borda de água, ter companhia, esquecer ...e nada dizer. Tirar férias de tudo até do prazer com que me refugiava do dever. Apenas render os sentidos ao café, e esquecer que assim aconteceu. Perdoar. Ficar tão leve como a atmosfera quente, deliciar-me com o abrir de uma janela que me entrega mais calor do que aquele que já possuo. Mas : "CECI N'EST PAS UNE PIPE" Como diria René Magritte. Tenho objectivos a cumprir neste tempo que se quer sempre a repetir, talvez não cadernos de actividades para férias, mas antes um valioso caderno de apontamentos a registar, para de vez me deixar de magoar, e começar a andar mais etérea que o ar. Caderno sem nome, no entanto com determinação bem definida, que vai pôr toda a energia negativa finalmente FINDA! Talvez venha do oriente esta brisa quente Mas não quero iludir-me com a certeza Espero antes que os restos de tudo is...
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Praxes Académicas - Comunicado do MELLE A praxe académica é justificada por quem a pratica «por ser tradição», uma tradição tão nobre como a escravatura, matar judeus ou o bombardeamento nuclear. Na mente dos velhacos pode-se fazer tudo em nome da tradição! Na verdade a praxe em Portugal apenas é praticada há décadas na Universidade de Coimbra, tendo sido interrompida na sequência da Revolução de Maio de 68 e só então retomada nos anos 80 por indivíduos matriculados em Universidades de todo o país. Foi o desvanecer dos ideais de Abril e a consagração de uma ditadura mascarada de democracia. As torturas do passado, incluindo as da PIDE, durante o Estado Novo, são continuadas nos dias de hoje, dentro das universidades, não raras vezes com a cumplicidade suja das Reitorias.Os individuos que estão ligados à praxe, os que se dizem "Doutores ou Veteranos" são Doutores de coisa nenhuma. Na verdade muitos deles estão há vários anos matriculados na Universidade, a desperdiçar vagas e ...