Astenia Social É chegada a hora em que a balança pesa mais na alma do que sente o peso do nosso corpo. É chegada a hora em que se experimenta os sintomas da depressão numa espécie de castigo de deus aos que gozam de pouca empatia. É isto a Astenia Primaveril em que o corpo não pesa na balança, mas pesa no passo. A Natureza castiga os que acreditam que apenas existe a primavera acrescentando-lhe sofrimento. Ora a Astenia no Verão é outra…Oh pertinência que te desconheço… e te ignoro. Estava em 2003 e pensava em exibir os meus pelos das pernas como quem exibe um troféu, levar os meus ideais ainda tão pouco consistentes para a ribalta. Mas qual quê. Cair em insegurança e render-me à estética em voga é bem mais fácil. Assim como é fácil olhar de lado para alguém com o corpo ideal, e desejar ter o nosso igual! Mas porquê? Quando tinha 12 anos comprei umas botas de cano alto de cunha… e cortei-a, porque o mundo de quem vive da industria do calçado não considerava a hipótese de haver quem não...
Mensagens
A mostrar mensagens de abril, 2006
- Obter link
- X
- Outras aplicações
Prece de um amigo Nada melhor para lavar a memória que o tempo. Uma vez fiz uma abordagem a alguém…esta foi o princípio da minha salvação, mas também o começo de uma passagem pelo Cabo das Tormentas. Identifico-me com o Mundo antes de 1415, em que se abriam olhos no escuro, e se via simplesmente o estritamente necessário a uma sobrevivência em paz. Nisto veio alguém e acendeu um fósforo…oh maldita arrogância que tentavas sobrepor a tua banal sabedoria a alguém que já tinha ultrapassado essa missa! Perdoem-me…sou vítima do pecado da existência e apenas mais uma testemunha de que é impossível para um homem aprender aquilo que acha que já sabe. Hoje já não tento apagar fósforos…que isso sirva para recuperar a minha auto-confiança existencial. Agora lamento estar num lugar luminoso, rodeada de gente, com quem me confundo e me perco em igualdade. Afinal o que é que lamento? Lamento a tremenda confusão para os sentidos, que de tão atordoados não encontram outro fósforo aceso, de que tanto ne...
- Obter link
- X
- Outras aplicações
A vaca de fogo. "Á porta daquela igreja vive o ser tradicional", o erro é criado num momento fugaz que é partilhado por milhares de pessoas simultaneamente: "Sou diferente", "estou rodeado de gente, mas estou só". Isto é só prejudicial para as almas que assim se julgam, apenas com sombra, não se lembrando que a sombra não existe sem luz, e esta por sua vez é essencial para que a nossa existencia se cumpra. Isto já é uma dependência cumum, ora as outras adivinham-se aos milhares...indago eu! Mas "à porta daquela igreja vai um grande corropio" , talvez porque seja noite de lua nova, e não haja uma sombra surrealista que lhes fale das semelhanças tão espalhafatosamente evidentes, e "dão-se as voltas da canalha" em volta de uma fogueira que os une e por momentos a sombra nasce atrás das costas, sendo naturalmente atirada para o esquecimento . Hoje relembrei, julgando ajudar. Depois de dar "7 Voltas" e de olhar para muitas 7 saias,...
- Obter link
- X
- Outras aplicações
Fugir do trabalho...e do passeio com medo do remorço...nada que não faça parte da minha rotina, ou, numa visão que esconde procura de companhia, talvez não seja mais que a rotina dos alunos de arquitectura...excepto dos mais espertelhos que se safam por puro milagre, e que desconfio não serem deste planeta, ou quem sabe de um menos marterizante... mais saudavel que o meu. Bom, mas hoje comecei a escrever aqui com intuito de provar que se consegue escrever e ter algo para dizer quando se está satisfeito e/ou inconsciente, e contrariar, com toda a arrogância, aquilo que todas as figuras que fizeram das suas palavras máximas para muitos dizem: "o sofrimento é a fonte da escrita". Não consigo. Não sei. E hoje nada mais tenho a dizer...o que inquieta, porque até não estou 100% bem. Um abraço