Dia 24 de Fevereiro... Deu-se um pulo a Lisboa, a título de passeio consumista, que na véspera do qual se ouviu na Antena 1 que inaugurava no CCB uma exposição de Frida Kahlo, famosa pintora mexicana, pela obra transbordante de sofrimento físico e psíquico, e pela transparência de força e carácter que esta pintora possuía. Aborreceu-me a escassez de obras expostas, e surpreendeu-me a ingénua técnica pictórica utilizada, da qual as legendas também faziam referência, mas não me espanta...pois a aventura de Frida começou como uma grandiosa escapatória ao sofrimento e aos dias trancada na cama, desenvolvendo trabalho após trabalho, sem escola. Julgo que esta exposição estará aberta ao público até Maio. O passeio tem término com o filme Memórias de uma Gueixa, no Colombo, o qual, talvez pelo bonito cartaz e pela existência da história em livro, me criou grandes expectativas, que acabaram por não ser totalmente satisfeitas. Até breve
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A mostrar mensagens de fevereiro, 2006
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Dia 18 De Fevereiro... Bater em portas nem sempre é acompanhado de um receptivo Bom dia, mas nesse aspecto não tenho tido razão de queixa. Neste dia foi a inauguração da XI bienal para jovens e principiantes da Galeria Capitel em Leiria, minha quarta exposição colectiva. Fiz-me acompanhar da minha sombra, e lá encontrei o pequeno espaço apinhado de gente (o que estava fora das minhas expectativas), e o dono da mesma confraternizando com pessoas da sua casa etária (perto dos 70 anos) que faziam a maioria. O dono da galeria, distraído, embora muito simpático, surpreendeu-me não só pela sua letra quase ilegível, raro aspecto para a sua geração, da qual se pode generalizar que esta tem a caligrafia trabalhada ou ingénua, sendo de deduzir que tenha sido moldada por duas hipóteses: por fartura de papel a ser escrito, ou por necessidade académica, o que não deixa de despertar curiosidade em mim, mais uma vez frustrada devido à minha timidez, e falta de lábia, mas surprendeu-me sobretudo por ...
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Quarto Suporte em madeira com dentes que o afastam da parede, acrilico s/ tela, espuma acrilica, cordão azul. 08/2005 Traduz a forma como sinto o meu quarto (também não me lembro de como era dentro do útero...), este trabalho predistinou-se para a entrada daquele, um pouco à semelhança do nome da pessoa, a quem pertence, colocado na verga da porta.
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"Merda" Técnica mista 73x93 cm 05/2003 (finais) Feito em 20 minutos Trabalho que me traz boas recodações de tardes escolares que o tempo armazenou num dossier ainda não etiquetado, pois espera-se, por enquanto, que o papel reciclado seque para que se possa dar novo uso às recordações que não foram apagadas apesar da sua transformação. Lembro-me com prazer desta tarde em que tinha de entregar um trabalho sobre textura e não tinha ainda feito nada, alertando-me a urgência de ser o último dia de aulas. A pressa depressa se transfomou em entuasiasmo não pelos resultados que ia obtendo, mas pelos salpicos que se iam instalando nos corpos dos meus colegas de 11ºano (aulas conjuntas, pois eu era a única aluna de 12º). O nome do quadro deve-seao desagrado do professor.
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Museu do Crescimento Ilimitado… Le Corbusier recebeu uma formação moral que acentuava os contrastes entre o bem e o mal, como no preto e no branco. Esta atitude mental influenciou-o no sentido da dialéctica presente na sua obra, que traduz linhas simples e pragmatismo. Assim na obra estudada Museu do Crescimento Ilimitado aplica uma linguagem que foge a qualquer tipo de compromisso com a envolvente, criando uma arquitectura que vive de si mesma, notando-se aqui a subjacente filosofia dos contrastes que referi. O próprio nome da obra conta-nos logo como será a sua conformação, sendo levado o visitante a ter uma sensação de crescimento, dada através não só do percurso interno em espiral, como também através do quinto alçado (cobertura) para quem a observa dos céus. A cobertura está em conformidade com o interior, constituindo uma só espiral. O signífero desta construção é acentuado pelo jogo de luz genialmente programado pelo arquitecto, que se revela quando se percorre galeria a galeria...
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Ora aqui está! O dia em que fui amaldiçoada pelo Faraó. (Faz dois anos) Esta viagem foi longa física e psiquicamente para mim. Não pelas bonitas imagens que tive a oportunidade de ver e não saboreei, de tocar...e sentei, mas pelas longas horas de pensamentos profanos que me levaram mais longe do que queria ir. Uma recordação que agora olho com optimismo, como obstáculo que saltei, pois consegui recuperar um tom lilás de ver a vida. Ei-de lá voltar à procura do cor-de-rosa...
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Em busca do sabor... A dieta enlouquece-me, a tal ponto que ultrapasso barreiras como a "estremunhação" (sono mal curado) e corro para um ambiente (o Arco) que se faz sentir familiar, numa aura já anterior à minha primeira presença, e peço um pecaminoso café cheio (saborosamente Buondi), com o já instituido adoçante. A geometria abre-me um beco para fugas, coisa recente, pois até aqui esta divertia-me e não precisava de códigos de moral e outros que tal para encará-la com mais descontração. A minha ignorância que começa nos referidos códigos e acaba nos efeitos benéficos do café, porpocionou-me hoje uns capítulos agradáveis de leitura, em que reforço a minha determinação em limpar os vestígios da água baptismal, que aos oito anos insisti em experimentar, pois até ter esse desejo, julgava que a água que corria nas torneiras lá de casa bastavam para me inseir com digninade na mini sociedade que então pertencia, e que me fez sentir fora do rebanho, mas sobretudo com uma curiosid...